Contabilidade Tributária: o que é e como funciona

    Existem vários tipos de empresa e todas elas têm uma coisa em comum: precisam pagar tributos. Seja qual for seu ramo de atuação ou mesmo sua modalidade de tributação (Lucro Presumido, Lucro Real ou Simples Nacional), é obrigatório fazer o balanço financeiro e pagar todos os impostos que incidem sobre ela. E esse é o trabalho da Contabilidade Tributária. Porém, muitos empresários ainda têm dúvidas acerca desse assunto e foi pensando nisso que desenvolvemos este post, que pretende explicar o que é e como funciona essa ramificação da contabilidade. Não deixe de acompanhar, nos tópicos a seguir. O conceito de Contabilidade Tributária Contabilidade Tributária é a parte que cuida da administração de tributos de uma empresa. Também conhecida como Contabilidade Fiscal, ela abrange todos os procedimentos utilizados para organizar o pagamento de impostos e definir as melhores estratégias para gerenciá-los. Além disso, pode-se dizer que ela também ajuda a viabilizar o empreendimento, já que erros na parte tributária podem inviabilizar o negócio em longo prazo. Por isso, atentar para essa contabilidade é algo tão importante e que sempre precisa ser levado em consideração por negócios de qualquer porte. Qual a diferença entre tributos e impostos? Tributos não são impostos. Ao contrário do que muita gente imagina, os dois termos não são sinônimos. Portanto, se você ainda tem essa visão, precisa compreender as diferenças que abrangem os dois conceitos. O tributo na verdade é um gênero que abrange cinco espécies. Saiba mais sobre cada uma delas, nos tópicos a seguir. Impostos Incidem sobre a renda, o consumo e o patrimônio e podem ser municipais, estaduais ou federais. Taxas Estão relacionadas a algum serviço público, que só é realizado se determinada taxa for paga. Podem ser determinadas pelas três esferas de governo. Contribuições de melhoria São cobradas quando o governo faz uma obra pública que gera valorização em imóveis particulares. A taxa é calculada com base no valor agregado a cada imóvel. Contribuições especiais ou sociais São destinadas à seguridade social (assistência social, previdência social ou saúde). Empréstimos compulsórios Só podem ser criados pela União, por meio de lei complementar, em casos extraordinários, como guerras ou calamidades públicas. Por ser um empréstimo, existe a expectativa de restituição dos valores. De maneira geral, podemos dizer, portanto, que todo imposto é um tributo, mas nem todo tributo é imposto. Ficou claro? Quais tributos uma empresa paga? Existem cerca de 70 tributos diferentes em vigência no Brasil, mas eles não se aplicam a todas as empresas. Por isso, é preciso realizar um estudo para compreender quais são os impostos que a sua empresa precisa e quais não precisa pagar, pois isso varia muito de um segmento para o outro. De uma maneira geral, os principais, que incidem sobre a maioria das empresas, são os listados a seguir. Veja! Tributos federais Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ); Imposto sobre Produto Industrializado (IPI); Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS); Contribuição Social sobre o Faturamento das Empresas (COFINS); Imposto aplicado sobre Movimentações Financeiras (CPMF); Imposto sobre Importações (II). Tributos estaduais Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). Tributo Municipal Imposto Sobre Serviços (de qualquer natureza) (ISS). Contribuições Previdenciárias INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). O que faz o profissional tributarista? O tributarista é um profissional contábil com amplo conhecimento tributário que exerce as atividades da Contabilidade Tributária. É recomendado que ele comece a atuar antes mesmo da empresa dar início às suas atividades e tenha participação na escolha do seu Regime Tributário. O objetivo é a elisão fiscal: fazer as escolhas certas e dentro da legalidade para pagar menos impostos. É preciso, portanto, escolher um bom profissional e que seja de confiança, para prestar esse serviço para a sua empresa. Geralmente, os escritórios de contabilidade, que prestam serviços fiscais, já oferecem também a consultoria e suporte de um profissional tributarista. As principais funções do profissional tributarista podem ser resumidas da seguinte forma: analisar todas as operações e atividades da empresa para ver quais tributos estão envolvidos na sua operação; identificar a legislação que se aplica em cada caso; analisar e interpretar as legislações que regulam cada tributo para, por exemplo, saber como adquirir direito ao crédito ou em que casos a empresa pode ser isenta; tirar dúvidas dos demais setores da empresa; estruturar seu departamento e criar rotinas de cumprimento das obrigações tributárias e promover a gestão eficiente dos recursos disponíveis; fazer o planejamento tributário para buscar a elisão fiscal; representar o contribuinte junto aos órgãos fiscais; saber a importância da Contabilidade Tributária. Podemos dizer que a Contabilidade Tributária é importante para todas as empresas por 2 motivos principais: garantir que todas as obrigações tributárias fiquem em dia, evitando problemas com a legislação e possíveis multas e penalidades; garantir que a empresa recolha apenas o mínimo necessário, promovendo uma gestão mais eficiente de seus recursos e causando menor impacto ao capital de giro. Depois de entender o assunto, fica claro que a Contabilidade Tributária é uma atividade essencial para qualquer empresa, pois, além de viabilizar sua existência, permite que ela atue na legalidade. Mas para aproveitar o trabalho da Contabilidade Tributária e suas principais vantagens, é preciso contar com um profissional especializado, de preferência antes mesmo da abertura da empresa. Por que a contabilidade tributária é importante? Conforme já destacado em tópicos anteriores, a contabilidade tributária é muito importante para as empesas, pois é ela que garante que a organização atue na legalidade. Além disso, a contabilidade tributária pode ser executada como uma estratégia operacional, para que os controles e processos fiscais sejam otimizados e desenvolvidos com maior eficácia. Quais são os indicadores e leis concernentes à contabilidade tributária? É comum que os empresários fiquem em dúvida e confundam contabilidade tributária com o direito tributário. Embora estejam diretamente interligados, tratam-se de conceitos diferentes. O direito tributário é o conjunto de leis que norteia a contabilidade tributária. Trata-se de toda a legislação brasileira que faz a regulamentação e também a fiscalização dos tributos. Esses indicadores e leis do direito tributário são concernentes à contabilidade tributária e mediam a relação entre o Estado e os contribuintes. São

    SPED Fiscal: o que é e como evitar seus principais problemas

    O pagamento de impostos é um assunto que sempre requer muita atenção por parte das empresas. São diversos tipos de obrigações que podem ou não incidir sobre um negócio, dependendo do seu ramo de atuação e tipo de produto/serviço oferecido. Para simplificar esse processo, as informações sobre o valor do pagamento dessas contribuições e integração dos dados entre os fiscos federal, estadual e municipal, o governo lançou uma solução tecnológica que automatiza as operações. É o SPED. O que é SPED – Sistema Público de Escrituração Digital? O SPED é um sistema disponibilizado pela Receita Federal que unifica todas as atividades referentes a livros e documentos que integram a escrituração fiscal e contábil das empresas num formato digital específico e padronizado. O objetivo do SPED é minimizar os custos dos cumprimentos das obrigações acessórias com o armazenamento de documentos. O SPED Fiscal Sete grandes subprogramas constituem o SPED: – Escrituração Contábil Digital – ECD. – Escrituração Fiscal Digital – EFD. – Nota Fiscal Eletrônica – NF-e. – Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e. – Conhecimento de Transporte Eletrônico – CT-e. – E-Lalur. – Central de Balanços. O SPED Fiscal é como é chamada internamente a Escrituração Fiscal Digital (EFD). É através dele que a Receita e demais órgãos fazendários estaduais recebem as informações sobre ICMS e IPI dos contribuintes. O SPED Fiscal simplifica todo o processo de entrega de documentação para os fiscos, trazendo benefícios para os dois lados: para as empresas, o envio de apenas um arquivo contendo as informações fiscais; para o governo, a burocracia de envio é diminuída e facilita a fiscalização. new RDStationForms(‘ebook-gestao-fiscal-9130604e33ff49e05b74-html’, ‘UA-36111229-2’).createForm(); Como o SPED Fiscal funciona? Todos os meses, a empresa contribuinte deve gerar o arquivo contendo toda a escrituração de documentos fiscais e outras informações de interesse dos fiscos estaduais e da Receita Federal. Para isso, ele deve extrair essas informações do seu sistema de gestão e utilizar um programa para importá-las e validá-las. Esse programa é o Programa Validador e Assinador (PVA), fornecido pela Receita em seu site no link http://www.receita.fazenda.gov.br/Sped/Download/SpedFiscal/SpedFiscalMultiplataforma.htm. Depois que o arquivo é validado pelo PVA, o contribuinte precisa assinar o arquivo digitalmente. Para fazer isso, é preciso utilizar um certificado digital (e-CNPJ) do tipo A1 ou A3 emitido por uma autoridade certificadora credenciada pela infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil). Entrega do SPED Fiscal: principais problemas que podem acontecer. Por ser um sistema relativamente novo, é normal cometer alguns erros no envio do SPED Fiscal. Veja como evitar os mais comuns: – A falta de Notas Fiscais emitidas contra o CNPJ na escrituração do SPED Muitos contadores têm problemas na hora do recebimento das notas emitidas contra uma empresa – as relacionadas a compras de insumos e produtos. A não escrituração de uma nota pode acarretar erros na apuração dos impostos e nos registros do arquivo. Também cria problemas não utilizar a Nota Fiscal Eletrônica. Como evitar: receba as notas emitidas pelos fornecedores do cliente no prazo certo e em formato digital. E não esqueça de armazenar esses arquivos com segurança por cinco anos fiscais – prazo que a Receita tem para auditar o SPED. – Informações inexatas no Cadastro de Terceiros e Clientes e a comercialização com empresas inaptas As informações do Cadastro de Terceiros (Fornecedores e Clientes) normalmente são antigas e, se não forem devidamente atualizadas, gerarão erros e multas por parte da Receita. Fazer negócios com empresas inaptas também causa problemas e é considerado errado enviar para o Fisco uma informação que não deveria existir. Como evitar: sempre atualize a sua base de dados. Uma boa solução é automatizar todo o processo de conferência de dados do Cadastro de Terceiros. – A escrituração de Notas com erros na emissão (CFOP, CST e impostos por produto) Seja por inexperiência do funcionário da empresa responsável por emitir notas ou por erros de cálculo e parametrização nos sistemas ERP, muitas Notas acabam emitidas com erros primários. Isso faz com que acumulem pontos no sistema de auditoria do Fisco e acabem gerando multas. Como evitar: a utiliza de sistemas pré-auditoria e é a melhor solução, sempre lembrando de dar um feedback para o cliente para evitar que os problemas se repitam. Conhecer o SPED Fiscal é obrigatório para qualquer contador. Para manter-se atualizado no assunto e oferecer as melhores soluções, o ideal é trabalhar com um sistema auxiliar. Com o myrp, você facilita sua vida, ajudando no preenchimento da sua parametrização tributária, pré-configuração de tributos e é claro, com a declaração do seu SPED Fiscal.

    Marketing Digital para pequenas empresas

    Marketing Digital para pequenas empresas: 7 dicas para alavancar o seu negócio Cada vez mais, a busca por estratégias de Marketing Digital para pequenas empresas vem ganhando força. O motivo é fácil de entender: com menos recursos do que negócios maiores, as pequenas empresas têm no Marketing Digital uma ferramenta que consegue ser muito precisa, fácil de segmentar e oferece resultados fáceis de medir, a um preço consideravelmente baixo. Além disso, o mundo hoje é todo conectado. Qualquer empresa, de qualquer porte ou segmento, precisa investir na sua presença on-line para alcançar todo o sucesso que pode conseguir. Por isso, vamos mostrar para você como utilizar o Marketing Digital na sua pequena empresa para conquistar mais clientes, aumentar vendas e melhorar seu desempenho. Por que investir em Marketing Digital? A resposta é muito simples: porque o mundo é digital. O tempo em que criar um site para o seu negócio era um grande diferencial já ficou para trás faz tempo. A sua empresa deve ir onde o seu público está. E, segundo o relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), esse lugar é a internet. Hoje, o Brasil ocupa o 4º lugar no ranking mundial de usuários, com 120 milhões de pessoas conectadas, atrás apenas dos Estados Unidos, da Índia e da China. E é aí que entra o Marketing Digital. Marketing Digital para pequenas empresas: vantagens Você já sabe que o mundo de hoje é conectado e que o Marketing Digital pode ajudar sua pequena empresa a conquistar mais clientes. Mas como exatamente você faz para isso acontecer? Veja as principais vantagens do Digital para a sua empresa: 1. Facilidade para segmentar seu público Uma das principais vantagens que o Marketing Digital oferece é a facilidade para a segmentação da sua mensagem. Na mídia tradicional, por mais que você prepare sua comunicação e utilize os veículos mais alinhados ao perfil do seu público, não é possível garantir que apenas ele seja impactado. No Digital, você consegue fazer as seguintes segmentações: • Idade • Sexo • Formação • Localização • Áreas de interesse Assim, 100% do seu investimento vai para o perfil escolhido. Além disso, também é possível coletar informações sobre o que o seu público procura e personalizar ainda mais suas ações. 2. Fidelização de clientes A desejada fidelização fica muito mais fácil com o Marketing Digital. Para uma pequena empresa, esse vínculo especial com o cliente tem um valor ainda maior. Como falamos no tópico anterior, o Digital permite uma mensagem mais personalizada em termos de perfil e também das diferentes etapas do funil de vendas. Quando se tem esse nível de informação, fica muito mais fácil dar a um potencial comprador o que ele realmente quer e é esse sentimento de “encontrar o que procura” que aumenta sua fidelização. Além disso, o Marketing Digital também oferece ótimas técnicas para a etapa pós-venda: • Envio de promoções especiais • Cupons de desconto • Mensagens personalizadas através de e-mail 3. Comunicação com os clientes Para uma pequena empresa, competir com grandes empresas as vezes é uma tarefa um pouco difícil. Uma das estratégias mais eficientes é em relação à comunicação. Com um negócio menor, é possível se manter mais próximo dos seus consumidores e oferecer um atendimento mais pessoal. Nesse ponto, o Marketing Digital ajuda muito as pequenas empresas com a criação de perfis nas redes sociais. Através deles, seus clientes tem um meio direto e em tempo real de comunicação onde podem tirar dúvidas, fazer sugestões, críticas e elogios. Esse feedback, além de importante para o crescimento da empresa, fortalece o vínculo entre as duas partes. Muito importante: procure contratar um profissional especializado para cuidar da sua imagem nas redes sociais. As mensagens se espalham rápido e com muita facilidade. Se você não tiver experiência com as ferramentas, pode se ver em meio a uma crise que vai acabar custando muito caro. // Estratégias de Marketing Digital para sua pequena empresa Existem muitas ferramentas de Marketing Digital capazes de ajudar uma pequena empresa a obter melhores resultados. Separamos algumas das principais e mais utilizadas hoje em dia. 4. Inbound Marketing O Inbound é uma metodologia do Marketing Digital que utiliza os meios digitais para atrair potenciais clientes oferecendo a eles conteúdos relevantes. Ele é focado na captação de leads, que são trabalhados pela equipe de vendas de acordo com a etapa do ciclo de compra em que eles se encontram. Algumas das principais ações de Inbound Marketing: – Posts em blog – E-mail marketing – SEO – Criação e divulgação de e-Books 5. Redes Sociais Hoje em dia, ter um perfil nas redes sociais é tão importante quanto ter um site. Tenha apenas o cuidado de criar conteúdo relevante e manter os perfis atualizados. Como falamos anteriormente, o ideal é ter um profissional dedicado apenas às suas redes sociais para garantir que ela ofereça o melhor retorno possível. Principais redes sociais para pequenas empresas: – LinkedIn – Facebook – Instagram 6. Mobile Cada vez mais, as pessoas estão ligadas aos seus smartphones e tablets. Tanto que o investimento para essas plataformas aumenta ano após ano. Por isso, lembre-se de sempre considerar esse nicho no seu planejamento. Principais ferramentas para mobile: – SMS Marketing – Bluetooth Marketing – Aplicativos – QR Codes 7. Mídia Programática Uma forma automatizada de comprar espaços publicitários na internet. Ao invés de negociar separadamente com cada site, a mídia programática reúne informações sobre o cliente e mostra um anúncio para as pessoas certas na hora certa. Como você pode ver, existem várias estratégias vantajosas de Marketing Digital para pequenas empresas. A maioria delas oferece uma relação de custo/benefício ideal para negócios que ainda estão começando ou que ainda não cresceram muito. É claro que, como em qualquer outro meio, quanto maior o investimento, maior o retorno. O importante é que você consegue ótimos resultados mesmo com uma verba reduzida. Lembre-se apenas de fazer um planejamento de Marketing Digital antes de começar e, de preferência, trabalhar junto com profissionais especializados

    Case de sucesso myrp: Gestão empresarial da THAC Móveis

    A possibilidade de viver fazendo o que realmente gosta é a grande motivadora por trás da gestão empresarial das novas pequenas empresas que surgem todos os dias. E o Sr. Adílson Theiss conhece essa sensação muito bem. Conheça este case de sucesso e se inspire.

    Case de Sucesso myrp: Lições de gestão com a Vaca Mecânica

    Conheça a história de empreendedorismo da Vaca Mecânica O mundo do empreendedorismo é rico em boas histórias, com ideias de sucesso aparecendo num estalo, em momentos de rara inspiração. A do Sr. Mario Venturi é uma delas. Apaixonado por rodeios e todas as atividades que envolvem a prática, foi nesse ambiente que o empreendedor teve a ideia que mudaria toda sua vida, 20 anos atrás. // Ele estava em um torneio quando uma figura inusitada apareceu para ser laçada na arena: uma vaca de madeira. Enquanto todos torciam entusiasmados pelos seus competidores preferidos, só uma coisa passava pela cabeça do Sr. Mario: “Gente, essa vaca tem que correr! ”. E assim nasceu a Vaca Mecânica Elétrica, um equipamento para treino do Laço Comprido que pode ser tracionado por uma moto, quadriciclo ou automóvel. Sua plataforma é feita de madeira com dois pneus, puxada por um cambão de 4 metros conectado ao veículo motor. Uma ideia inesperada que mudou a história de toda a família. Vaca Mecânica: Lições de confiança no produto Antes da Vaca Mecânica existir em sua vida, o Sr. Mario trabalhou por muito tempo em uma empresa que fabricava colheitadeiras de arroz, vendendo as máquinas e fazendo a colheita. A Vaca Mecânica representava um mundo profissional totalmente novo, com dificuldades até então desconhecidas, que resultaram num começo lento com poucas vendas, de mais ou menos uma vaca por mês. As coisas só foram melhorar em 2004, quando o Sr. Mario teve sua segunda grande ideia: a Moto Vaca, variação em que a vaca é conduzida por uma moto. Mas até a empresa deslanchar, o Sr. Mario não teve vida fácil e toda a família precisava ajudar. Ele mesmo realizava as entregas dos produtos, sua filha auxiliava na montagem da vaca e sua esposa, que trabalhava na área da educação, segurava as pontas em casa. Desde o início, a Vaca Mecânica se mostrava uma empresa promissora, pois trabalhava com produtos patenteados e produzidos apenas por eles. Mesmo assim, alguns obstáculos apareceram no caminho. Nessa hora brilhou o lado administrador do Sr. Mario, que com uma gestão inteligente, conseguiu manter as rédeas da empresa e conduzi-la ao caminho do crescimento. O segredo da gestão empresarial da Vaca Mecânica Mas, qual será o segredo do Sr. Mário para que a empresa caminhe bem? A resposta é simples: amor. O Sr. Mário e sua família trabalham com o que amam. Depois de tantos anos no mercado, é gratificante para o Sr. Mário ver onde tudo começou e as conquistas alcançadas. Se hoje os rodeios oferecem grandes premiações, foi graças à evolução trazida pela Vaca Mecânica, que permitiu que os peões pudessem treinar e contribuiu para a profissionalização da atividade. A expectativa para o futuro da Vaca Mecânica é a mais positiva possível, com o lançamento de novos produtos. E para auxiliar a gestão do negócio, a empresa utiliza o myrp. Segundo Naiara Venturi, sócia-proprietária da Vaca Mecânica, o myrp conta com um excelente atendimento – quando ela não consegue entrar em contato com a empresa por telefone, logo em seguida a equipe retorna sua ligação, preparados para solucionar seus problemas. Além disso, também fornece informações contábeis que auxiliam a gestão da empresa. Faça como o Sr. Mário: conte com a gestão eficiente do myrp para mudar para melhor a história do seu negócio.

    Gestão empresarial: O que é e como fazer na sua empresa

    O empreendedorismo está na moda. Nunca se falou tanto no assunto. Telejornais, blogs, portais de notícias, realities shows na televisão… em todo lugar, alguém tem alguma coisa nova a dizer sobre o sonho de abrir o próprio negócio. E ainda assim, velhos erros continuam a serem cometidos. Um deles é a falha dos empreendedores em construir uma gestão empresarial eficiente. Muita gente entra no ramo motivado por paixão e esquece que os bastidores de um negócio são bem mais complexos. A pessoa sonha em servir hambúrgueres e acaba tendo que lidar com estoque, fluxo de caixa, regime de tributação, etc. Para que você não caia nessa armadilha, separamos algumas dicas que vão lhe ajudar a entender o que significa uma gestão empresarial na prática e como aplicá-la na sua empresa. O que é gestão empresarial? O conceito de gestão empresarial é bastante simples de ser definido: é o conjunto de estratégias e ações desenvolvidas utilizando os recursos da empresa para alcançar resultados melhores e crescer. Já a sua aplicação é um pouco mais complexa. É preciso ter uma visão ampla e bastante conhecimento dos procedimentos internos do negócio e do mercado.   Os 4 Ps da Gestão Empresarial Existem várias formas de abordar a gestão de um negócio. Uma das mais conhecidas é a dos 4 Ps: Planejamento, Processos, Pessoas e Projetos. O maior desafio para um empreendedor é entender exatamente o que significam e a melhor maneira de fazer com que funcionem de maneira integrada. Vamos conhecer melhor cada um deles: Planejamento É o primeiro passo para qualquer negócio. O Planejamento engloba tudo que você precisa saber antes mesmo de entrar no mercado. Ele define o diferencial do seu negócio, como sua empresa vai se posicionar no mercado e com que objetivo. É o guia geral para todo o trabalho que será desenvolvido em seguida. Processos É tudo que vai ser feito para que o objetivo definido no Planejamento seja alcançado – o “como fazer”. O maior desafio nessa etapa é definir ações que tragam o resultado esperado. Para isso, são utilizados diversos indicadores de desempenho, que analisam cada uma das ações e fornecem dados detalhados sobre sua eficácia. Pessoas As ferramentas mais importantes de uma empresa são seus colaboradores. Tudo que será produzido depende do desempenho deles. Por isso, é essencial ter uma ótima Gestão de Pessoas. Esse trabalho começa logo na fase de seleção, com a escolha de candidatos que, além de capacitados para a função, possuam também o perfil da empresa. É fundamental exercer uma postura de líder na hora de comandar sua equipe. Criar um bom ambiente de trabalho, motivar e inspirar os profissionais colabora para que eles alcancem os melhores resultados possíveis, facilitando na conquista das metas propostas. Projetos É a reunião de especialistas de cada setor para criar, adequar ou implantar os processos da empresa. Uma vez definidos os objetivos e as ações para alcançá-los, os projetos internos são esforços integrados dos profissionais para analisar o andamento dos processos e promover soluções ou melhorias. Mas para que a aplicação dos 4 Ps funcione, não basta apenas defini-los. Como todo outro processo da sua empresa, você precisa também avaliar e controlar seus resultados através de indicadores de desempenho específicios. Indicadores de Desempenho Normalmente, as empresas utilizam dois tipos de indicadores de desempenho: os de Processo e os Estratégicos. – Indicadores de Desempenho de Processo Conhecidos como KPI (Key Performance Indicators), esses indicadores são quantificáveis por meio de um índice, representado por um número, que mede andamento de um processo ou parte dele. Existem vários tipos de KPI, sendo alguns dos mais comuns os de Eficiência, Qualidade, Produtividade, Lucratividade e Valor. Ex.: um indicador de qualidade mede a relação entre tudo que foi produzido e a produção que estava adequada ao uso, sem defeitos. Se de 100 peças produzidas 96 estavam adequadas, concluímos que a qualidade da produção é de 96%. – Indicadores de Desempenho Estratégico Analisa a capacidade da empresa de cumprir seus objetivos estratégicos. Uma das ferramentas mais conhecidas é o Balanced Scorecard (BSC). O BSC oferece uma visão integrada do negócio para a definição de estratégias de gestão analisando quatro principais perspectivas: – Processos: identifica e mapeia os processos essenciais para a empresa, sempre buscando a melhoria contínua. – Clientes: analisa o desempenho da empresa com base no índice de satisfação dos clientes. – Finanças: busca o retorno financeiro dos investimentos realizados. – Crescimento: analisa a estrutura da empresa para definir onde se deve investir em melhorias e desenvolvimento para garantir o crescimento em médio e longo prazo. Como fica claro nesse artigo, a Gestão Empresarial é um processo complexo e cheio de detalhes que exige um trabalho constante. As noções que mostramos aqui vão permitir que você estruture seu negócio, mas ainda há muito que pode – e deve – ser feito. Com o myrp, você otimiza a gestão da sua empresa de maneira simples e prática, gerenciando os detalhes de todos os setores de maneira integrada. Pode contar conosco pra fazer a sua empresa crescer.  

    Empreendedores de Sucesso: 10 cases inspiradores

    Tornar-se um grande empreendedor leva tempo. É preciso experiência, vontade, uma grande dose de iniciativa e muito estudo. Também vale a pena observar com atenção a história de grandes empreendedores de sucesso. Sempre é possível aprender alguma lição valiosa com alguém que já chegou lá. Separamos para você 10 cases inspiradores de pessoas que fizeram mais que realizar seu sonho e causaram um impacto real nas vidas de milhões de pessoas. Mark Zuckerberg – Facebook Harvard está repleta de jovens atrás da grande ideia que fazer sucesso e render milhões. O que Mark Zuckerberg fez foi muito além: ele construiu a maior rede social do mundo, com mais de 2 bilhões de usuários. O grande trunfo por trás do sucesso do Facebook é sua capacidade de continuar inovando. E isso só é possível porque a empresa tem a inovação gravada no seu DNA e no seu dia a dia. Os funcionários têm acesso a alimentação grátis, jogos e abertura para expor suas ideias pra seus superiores. Isso mostra como é importante ter um empreendimento que viva os valores que vende. Samuel Klein – Casas Bahia Imigrante polonês, Samuel Klein construiu a maior loja do varejo nacional apostando numa clientela até então ignorada: a classe C. Nas Casas Bahias, o principal foco era o trabalhador menos favorecido. Ele começou vendendo cobertores baratos para imigrantes nordestinos, que iam do Nordeste para o Sudeste trabalhar em montadoras de carros. Quando abriu sua primeira loja, que batizou de Casa Bahia para homenagear seus principais compradores, investiu na valorização do “freguês” (como dizia Klein) com bom atendimento e criou o famoso carnê de prestações, concedendo crédito para o brasileiro de menor renda. Uma ideia que hoje parece comum, mas foi inovadora para a época e principal responsável pela criação de um verdadeiro império. Robson Shiba Filho de um dentista e uma dona de casa, Robson Shiba teve a ideia de montar a China In Box enquanto estava nos Estados Unidos e observou o modelo de negócios de delivery local. De volta ao Brasil, ainda abriu um consultório odontológico antes de finalmente realizar o sonho do empreendimento próprio. Na época, apenas pizzas e sanduíches eram entregues em domicílio. Além disso, a China In Box inovou na divulgação, transporte e até no preparo dos pratos, sendo a primeira loja a usar o conceito de cozinha aberta, em que os clientes podem acompanhar toda a preparação da comida. Hoje, são mais de 160 lojas em 22 estados e mais de 70 cidades do Brasil. A história de Shiba deixa a importante lição de saber reconhecer boas oportunidades e aproveitá-las. Ela também se alterna entre erros – quando tentou internacionalizar a marca China In Box no México e na Argentina – e acertos – a criação do Brevità, um tele-entrega de comida italiana dentro de algumas unidades da China In Box pra aproveitar a ociosidade da cozinha e dos entregadores – mas o saldo final é positivo graças a sua capacidade de rever decisões e reformular estratégias. Eloi de Oliveira – Flytour O 14º de 15 filhos era gago, foi menino de rua, não foi à escola e começou a empreender com apenas oito anos. Hoje, comanda a Flytour, empresa de turismo que fatura 4 bilhões por ano. Eloi de Oliveira contou com muita determinação em sua história, o amor por viagens e, claro, empreendedorismo. Eloi viveu de pequenos trabalhos e bicos até os 12 anos, quando foi para o Rio de Janeiro e fez amizade com um guia turístico que o levou para trabalhar na Stella Barros, então a maior agência do país. Lá ficou por cinco anos e se mudou para São Paulo, onde se desdobrava em três empregos para sustentar a mulher e o filho. Mas demissões geradas pela crise o colocaram de volta à situação de incerteza, até ele receber a oportunidade de ser representante da Panamericana de hotéis e montar seu próprio negócio. Ali, Eloi Oliveira botou toda a experiência que adquiriu na vida para erguer um verdadeiro império do ramo do turismo. Alberto Saraiva – Habib’s Alberto Saraiva tinha o sonho de se tornar médico e chegou a começar o curso, até o pai ser assassinado em um assalto à velha padaria da família. Saraiva trancou a faculdade e assumiu os negócios. Com grande concorrência ao redor, equipamentos obsoletos e funcionários que não iam trabalhar, enxergou uma saída que viria a se tornar sua marca como empreendedor: oferecer preços muito mais baratos que os da concorrência. Assim, em 16 meses a padaria se tornou um sucesso e foi vendida. Então Saraiva continuou com a sua receita em outros empreendimentos, fazendo sucesso e vendendo em seguida: uma pastelaria, uma pizzaria, uma casa de gnocchi… Até que um dia, um senhor bateu à sua porta para pedir emprego, oferecendo como serviço a única coisa que sabia fazer: comida árabe. Com sua visão de empreendedor, Alberto Saraiva reconheceu na hora uma ótima oportunidade de negócio e hoje comanda uma rede de 421 lojas espalhadas no país. Para manter sua receita de sucesso de preços baixos, verticalizou o negócio e comanda mais de dez empresas que são fornecedoras do Habib’s. Silvio Santos – SBT Um dos maiores ícones do empreendedorismo brasileiro, Silvio Santos começou a fazer negócios desde cedo, mais precisamente aos 14 anos, vendendo capinhas para título de eleitor nas ruas do Rio de Janeiro. Em seguida virou camelô, onde já mostrava seu talento como animador para atrair compradores. Aos 20 anos, já firmado como um profissional de rádio, foi tentar a sorte em São Paulo, onde um amigo o chamou para ajudar na administração do Baú da Felicidade, sistema de carnês em que os clientes pagavam o ano todo e recebiam uma caixa de brinquedos na época do Natal. Silvio Santos teve a ideia de aumentar o leque de produtos. Daí pra frente, Silvio Santos começou a construir um verdadeiro império com diversos empreendimentos em diferentes ramos, como loja, concessionárias e até um banco. Na década de 70, ele ganhou a concorrência de um

    Empreendedor: 5 dicas para criar um modelo de negócio inovador

    O primeiro passo para criar um novo empreendimento é a definição do seu modelo de negócios. Conheça mais com o myrp.

    Contadores não poderão mais ser MEI: veja o que muda em 2018

    Notícia importante pra você, amigão contador. A partir desse ano, contador não poderá ser MEI. Conheça os detalhes.

    Como aumentar a participação de mercado: 7 dicas fundamentais

    A participação de mercado ou Market share é um indicador fundamental para qualquer empresa, pois serve para definir sua situação num cenário econômico amplo e sua posição em relação à concorrência. Essas informações são importantes para a definição de um planejamento estratégico eficiente. Normalmente, a medição é feita de duas formas: em quantidade de unidades vendidas e no volume de dinheiro recebido nas vendas. Assim, realize-se um comparativo do setor em que ela está incluída em um local geográfico específico (ex.: mercado dos refrigerantes no estado) para definir, em forma de porcentagem, quanto do mercado cada empresa detém. new RDStationForms(‘ebook-gestao-de-vendas-1b9af813ccbcd6733ba5-html’, ‘UA-36111229-2’).createForm(); Conquistar a liderança de um mercado significa superar todos concorrentes e os demais desafios do mercado, o que definitivamente não é tarefa fácil. Na verdade, cada pequena porcentagem de participação conquistada é motivo para comemoração, pois indica que a empresa está no caminho do crescimento. Neste texto, vamos mostrar algumas formas de melhorar a posição da sua empresa no mercado e aumentar sua participação. Fique atento à concorrência A participação de mercado é como energia: ela não se cria, se transforma. Ou seja, se você ganhou uma fatia, é porque alguém perdeu e vice-versa. Por isso é tão importante observar atentamente os passos dos seus concorrentes. Seu crescimento vem diretamente da retração deles. Isso, basicamente, se resume a repetir seus acertos e superar seus erros. Mas tome cuidado. O benchmarking é sim uma ferramenta importante, pois serve de parâmetro para suas ações, mas não deve jamais ser encarado como uma cópia de processos. Nem tudo que funcionou para uma empresa vai funcionar para outra. Estude as ações de todos os players do mercado e veja o que pode ser aproveitado no seu negócio. Falhas e reclamações podem ser uma excelente oportunidade para você ganhar novos clientes. Mas não cometa o erro de tomar suas decisões baseadas inteiramente na concorrência. Lembre-se: é muito melhor sair na frente do que correr atrás. Inove É comum ouvir gente falando que “tal mercado já está saturado”, mas a verdade é nenhuma pessoa vai recusar algum produto ou serviço que traga algo inovador para a vida delas. A inovação é uma forma de destacar seu negócio no mercado e atrair mais atenção para ele. E fica muito mais fácil trabalhar uma marca comercialmente se ela oferece um grande diferencial, que pode ser percebido mesmo por quem ainda não é de fato um cliente. O segredo é estar sempre atento a novas tendências e a novas formas de criar experiências relevantes com seu produto ou serviço. Você não precisa necessariamente ter aquela famosa “ideia de um milhão de dólares” ou reinventar a roda, mas pensar numa forma diferente de tornar seu negócio único e atrativo. Veja por exemplo o impacto que o formato de rodízio trouxe para o ramo das pizzarias. Invista em comunicação O primeiro passo para conquistar uma clientela fiel é mostrar para as pessoas que você existe. Parece óbvio – e de fato é – mas é surpreendente o número de empresas que costuma falhar justamente na hora da divulgação, uma das mais determinantes para o sucesso de qualquer negócio. Outro erro comum é anunciar errado. A propaganda está por todo lado a todo instante, se você não souber como utilizar os canais disponíveis da forma correta, estará apenas rasgando seu dinheiro. Ou você nunca encontrou seu carro repleto de folhetos de propaganda que jogou fora sem nem mesmo ler? Contrate um serviço especializado e não corra esse risco. Ofereça um diferencial Consumidores são atraídos por vantagens. Quando eles abrem mão da Marca A para comprar a Marca B, é porque a Marca B oferece algo que a torna mais vantajosa. Ela possui um diferencial mais atrativo. Esse diferencial pode ser basicamente qualquer coisa: preço, forma de fabricação, material ou ingrediente utilizado, etc. O importante é ostentá-lo de forma a agregar valor para a sua marca. Se nenhuma grande vantagem lhe vier à mente, não é motivo para desistir, apenas para usar mais a criatividade. Foi o que fez a Heinz, quando percebeu que seu ketchup demorava muito mais que os da concorrência para sair do vidro. O que tinha tudo para ser um problema se transformou num atrativo, através de campanhas que ressaltavam que “as melhores coisas vêm para aqueles que esperam” e “o ketchup mais lento do Oeste… do Leste. Do Norte. Do Sul”. Faça parcerias Associar sua marca a outras já conhecidas é uma boa forma de tornar seu produto mais conhecido e fazer com que ele chegue a um grande número de pessoas. É também uma prática bem comum no mercado – como cinemas que vendem apenas uma determinada marca de refrigerante, por exemplo. Procure sempre um negócio que tenha relação com o seu, mas que não concorra diretamente. Por exemplo, se você possui uma empresa de sonorização, firme uma parceria com uma de flores que faça decoração para eventos. Vocês podem um indicar o serviço do outro e praticamente duplicar as oportunidades de trabalho. Mas tome cuidado e associe-se apenas a empresas de boa reputação, que você conheça e confie. Comunique-se com seu público Antigamente a relação marca x consumidor era uma via de mão única, com as empresas falando e seu público apenas ouvindo. O surgimento das redes sociais mudou completamente esse cenário e hoje qualquer pessoa consegue se comunicar diretamente com praticamente qualquer marca. Hoje, a relação com clientes é muito mais de conversa do que discurso. Eles não apenas podem como exigem ser ouvidos e ter suas impressões sobre determinado produto ou serviço levados em conta. Isso exige muito mais cuidado da parte da empresa na hora de tratar dos feedbacks recebidos, mas também oferece a oportunidade única de saber em tempo real o que ela pode fazer melhor. É um trabalho fácil, mas que definitivamente vale muito a pena. Alguns estudos apontam que a lealdade dos clientes pode aumentar em até 30% com uma presença digital bem trabalhada. Esteja preparado para crescer Aumentar sua participação no mercado significa suprir uma demanda maior.

    Governo deve vetar Refis dos MPEs e PMEs

    Alertamos os micro e pequenos empreendedores, que estão no Simples Nacional e possuem débitos, para procurarem a Receita Federal até 31 de janeiro. Um alerta emitido pelo SEBRAE para os micro e pequenos empreendedores adequados ao Simples Nacional aponta que o Governo deve optar por derrubar o veto dos Refis – programa de refinanciamento das dívidas tributárias de pequenas empresas em condições favoráveis como funciona para as grandes empresas. O myrp – empresa nacional especialista em gestão empresarial, que tem como missão ajudar micro e pequenas empresas a crescer, orienta sobre a importância das empresas contactarem seus contadores para receber orientações claras de como negociar as dívidas e procurarem a Receita Federal para confirmar e negociar as condições. “É imprescindível que as empresas não sejam eliminadas do Simples, por isso, devem buscar ajuda de seus contadores e procurarem a Receita para ver as opções e sanar as dívidas. Nossa missão com o MYRP, está em orientar sobre as questões fiscais e contribuir para a gestão das micro e pequenas empresas, melhorando os processos de venda, financeiro, estoque e fiscal, que é uma função essencial para para as PMEs e MPEs”, comenta Karine Gresser, consultora de negócios do myrp. Projeto proposto: O projeto estabelece condições especiais para o pagamento de dívidas tributárias de micro e pequenas empresas. A ideia é criar para as empresas do Simples condições similares às estabelecidas pelo Refis das grandes empresas, sancionado em outubro de 2017. O Refis beneficiaria especialmente com condições mais favoráveis cerca de 600 mil empresas, que devem aproximadamente R$ 20 bilhões à União e foram notificadas pela Receita Federal. Por meio do Refis, o parcelamento das dívidas poderá ser feito em até 180 vezes, com redução expressiva de juros e multas. Alem disso, há algumas condições opcionais aos MPEs e PMEs: entrada: 5% da dívida em 5 parcelas; pagamento à vista: desconto de 90% nos juros e 70% nas multas. Caso as empresas não negociem o parcelamento até o fim de janeiro, nas condições atuais, elas serão excluídas do Simples Nacional. O Sebrae ainda ressaltou que o Congresso deverá derrubar o veto no retorno do recesso, em fevereiro. “Por isso a importância das empresas em procurarem a Receita até o dia 31 de janeiro para solicitar o refinanciamento nas condições antigas, pois deve ser acordado para que não sejam eliminadas do Simples Nacional”, completa.

    Nota Fiscal: mudanças afetam empresas e contadores

    Com a chegada de 2018, várias mudanças nas rotinas contábeis anunciadas anteriormente começam a ter validade. É o caso da validação das Notas Fiscais (NF) com as Secretarias da Fazenda (SEFAZ), que para ser confirmada precisará do preenchimento de algumas informações no GTIN (Global Trade Item Number), os números do código de barras dos produtos. O preenchimento já era obrigatório desde 2011, mas agora a validação das NFs depende dele. A mudança afeta diretamente varejistas, atacadistas, distribuidores e fabricantes, uma vez que documentos fiscais só tem a validação confirmada com os campos EAN (cEAN) e EAN Tributado (cEANTrib) preenchidos. NF-e e NFC que não forem cadastradas ou que não possuam as informações exigidas serão rejeitadas pela SEFAZ. O cronograma com a ordem de empresas que serão afetadas é o seguinte: – Fabricação de brinquedos e jogos recreativos: 1º de janeiro de 2018. – Processamento de fumo e fabricação de cigarros: 1º de fevereiro de 2018. – Fabricação de produtos farmacoquímico e farmacêuticos: 1º de março de 2018. – Fabricação de aparelhos elétricos e eletrônicos, diversos itens de informática e telecomunicações e equipamentos para fins diversos: 1º de abril de 2018. – Fabricação de alimentos e bebidas diversos: 1º de maio de 2018. – Floricultura, horticultura, pesca, extração, beneficiamento de pedras diversas: 1º de junho de 2018. – Fabricação têxtil e vestuários: 1º de julho de 2018. – Fabricação de itens em madeira, celulose, couro, químicos e outros: 1º de agosto de 2018. – Fabricação de artefatos de borracha, plástico, vidro, metais, ferro, entre outros: 1º de setembro de 2018. – Transporte, armazenamento de grãos, serviços de hospedagem, audiovisual, restaurantes, telefonia, internet, entre outros: 1º de outubro de 2018. – Outras atividades financeiras: 1º de novembro de 2018. – Atividades variadas não citadas anteriormente: 1º de dezembro de 2018.

    Como usar o WhatsApp pra vender mais: 8 dicas importantes

    Você consegue imaginar sua vida sem o WhatsApp? O aplicativo de mensagens está tão inserido no nosso dia a dia que fica até difícil imaginar como a gente fazia antes dele existir. Afinal, ele é uma maneira prática e rápida de se comunicar com sua rede de contatos. new RDStationForms(‘ebook-10-app-para-melhorar-a-gestao-da-sua-empresa-eb2424a7eec10c9a18b5-html’, ‘UA-36111229-2’).createForm(); Números do WhatsApp O aplicativo chegou ao Brasil em 2012 e conquistou uma legião de usuários rapidamente, tornando-se uma alternativa muito mais em conta para o envio de mensagens pelo celular do que o SMS. Hoje, já são 120 milhões de usuários brasileiros e 1,2 bilhão no mundo todo, que trocam o impressionante número de cerca de 42 bilhões de mensagens por dia. Com um volume tão grande mensagens e já tão difundido na vida das pessoas, é de se imaginar que o popular “ZapZap” não seja usado apenas para bater papo com os amigos: muitas empresas já estão utilizando o app para fazer negócios – e com bastante sucesso. É uma nova Era no relacionamento entre cliente e empresa. E você? Já incorporou o uso do WhatsApp ao seu dia a dia corporativo? Que tal entrar também para esse time e explorar melhor esse canal de venda e todas as alternativas que ele oferece? Separamos algumas dicas pra você começar agora mesmo a dar um impulso a suas vendas: 1. Divulgue seu número O primeiro passo é criar sua rede de contatos. Em reuniões de negócios ou eventos da sua área você com certeza vai encontrar vários clientes interessados nos seus serviços, mas não existe jeito de se encontrar pessoalmente com todos. É preciso alcançar as pessoas que estão distantes e querem entrar em contato com você. Pra isso, coloque o número do seu WhatsApp em todos os materiais de divulgação que você tiver. Se a sua empresa tem uma landing page pra algum serviço, uma boa dica é incluir o número lá também. 2. Listas de transmissão Muitas empresas criam grupos com seus contatos para mandar a mensagem apenas uma vez para todo mundo. Esse é o maior erro que você pode cometer. Ponha-se no lugar da pessoa: foi incluída de uma forma pra outra, sem permissão, num grupo cheio de pessoas que não conhece, apenas para receber uma mensagem que não pediu. Isso é extremamente invasivo e com certeza vai causar uma impressão negativa nos seus potenciais clientes. Ao invés disso, use o recurso chamado Lista de Transmissão. Com ele, você consegue enviar a mesma mensagem para vários contatos diferentes, sem coloca-los em grupos indesejados e não dar a impressão que você está realizando um atendimento totalmente impessoal. 3. Atendimento personalizado Uma conversa de WhatsApp põe o vendedor direto com cliente, o que não acontece em vendas pela internet, por exemplo. Aproveite para oferece um atendimento de primeira, personalizado, para ganhar sua confiança. E capriche no Português. 4. Tenha respostas pré-gravadas Essa dica para contradizer a anterior, mas na verdade elas se complementam. Você deve sim dedicar uma atenção diferente para cada pessoa com necessidades e questões diferentes, mas o fato é que muitas delas possuem as mesmas dúvidas. Uma boa forma de ganhar tempo nesse sentido é através da criação de respostas pré-gravadas. É só copiar, colar e pronto. Você não precisa se desgastar para explicar uma coisa pela milésima vez e garante um atendimento ágil. 5. Aproveite os recursos do aplicativo O WhatsApp é um aplicativo bem completo, que permite o envio de imagens, vídeo e áudio. Explore ao máximo esses recursos, com peças bem acabadas e produzidas. Mas tenha bastante cuidado: não ache que apenas por ser um aplicativo a pessoa se contentará em receber qualquer coisa. Toda a comunicação realizada será como uma vitrine da sua empresa. Por isso, invista em qualidade. 6. Seja criativo Quem nunca recebeu um vídeo ou imagem sensacional do amigo? O WhatsApp é uma ferramenta excelente para compartilhar conteúdos. Se você criar algo memorável, seja áudio, vídeo ou imagem, tem grandes chances de ter o material compartilhado por milhares de pessoas. Bem-vindo à propaganda boca a boca digital! 7. Tenha paciência Nem sempre uma compra vai ser fechada na mesma hora. Na verdade, isso dificilmente acontecerá. Em caso de negativa, agradeça a atenção e se ofereça para sanar todas as eventuais dúvidas do seu potencial cliente. Mas lembre-se… 8. Não exagere A dica mais importante. O WhatsApp é extremamente pessoal, se você insistir ou mandar mensagens demais, vai acabar tendo uma reação negativa que dificilmente conseguirá reverter. WhatsApp Business Recentemente, foi anunciado que uma versão empresarial do WhatsApp deverá ser lançada em breve, o WhatsApp Business. Disponível apenas em fase de testes, o novo aplicativo será pago e terá um enfoque totalmente comercial, permitindo a utilização de um telefone comercial além do pessoal e um cadastro de informações mais robusto. Enquanto essa nova versão não chega, aproveite para botar em prática nossas dicas e aprenda a fazer do WhatsApp uma ferramenta poderosa para alavancar o se negócio. Lembre-se que mais importante que o aplicativo em si é a maneira como você o utiliza. E isso depende única e exclusivamente do seu talento. Dê o seu melhor e boas vendas!

    7 dicas para a contratação de um novo funcionário

    Quando se fala em processo seletivo, é muito comum encontrarmos uma série de dicas e ensinamentos para quem está procurando uma oportunidade. Mas quem está realizando a seleção também precisa prestar atenção em uma série de detalhes para fazer a escolha mais adequada. Do contrário, a experiência toda pode acabar se tornando uma grande dor de cabeça – tanto para o empregador quanto para o empregado. Para auxiliar você nessa tarefa, trazemos 7 dicas importantes que devem ser levadas em conta na hora de escolher um novo colaborador. 1. Divulgue nos lugares certos Já no primeiro passo, na divulgação da vaga, você precisa ter um cuidado especial e fazer com que ela chegue até as pessoas com o perfil desejado. As Redes Sociais são um ótimo lugar para publicar anúncios de vaga e contam até com grupos de áreas profissionais específicas. 2. Saiba o tipo de profissional que você deseja contratar Na hora de fazer a entrevista, você já deve ter bem definido o perfil de colaborador que deseja encontrar. Existem diversos perfis profissionais no mercado: líder, liderado, sonhador, executor… escolha o que melhor se encaixa com a função e a cultura empresarial do seu negócio. 3. Saiba o tipo de pessoa que você deseja contratar O perfil pessoal do candidato também é importante. Procure saber o máximo sobre quem é o entrevistado fora do trabalho, seus valores, história de vida e, mais importante, no seu grau de comprometimento com a profissão. 4. Deixe o candidato à vontade Para o entrevistado, a experiência de estar sendo avaliado pode ser bem tensa e acabar atrapalhando seu desempenho. Esforce-se pra criar um ambiente leve. Comece falando da empresa e o que espera do candidato baseado no currículo dele. Deixar o esquema pergunta-resposta de lado também pode ser uma boa: ao invés disso, conduza a entrevista como uma conversa, colocando em pauta temas relevantes ao seu negócio. 5. Faça as perguntas certas Com uma simples pesquisa no Google, qualquer pessoa consegue encontrar as perguntas que costumam ser feitas numa entrevista e se preparar pra elas. Para o entrevistador, isso não é muito bom. Surpreenda-o com perguntas pouco ortodoxas, que exijam respostas mais elaboradas. “Como foi sua melhor/pior experiência profissional” ou “qual a coisa que você mais/menos gosta nessa profissão” são um bom ponto de partida pra ter noção real do que o candidato realmente pensa. 6. Siga a razão Nem todo candidato é desenvolto e ótimo comunicador. Alguns são bem tímidos e o ambiente de um processo de seleção pode deixá-los ainda mais tensos. Nessa situação, é natural que tenhamos mais simpatia pelos falantes e que aparentam mais tranquilidade. Mas não se deixe levar apenas pelo papo: lembre-se do que você precisa para a sua empresa e foque sua decisão em capacidade e experiência. 7. Fique atento às referências Não é difícil encontrar no mercado exemplos de empresas que acabaram “contratando gato por lebre”: funcionários comunicativos, com bom currículo, que se mostraram uma verdadeira decepção no dia a dia. Sempre que possível, fale com alguém que já trabalhou com o candidato e pergunte como foi a relação de trabalho deles. Mas lembre-se: você não pode basear sua decisão apenas na opinião de terceiros. Muitas vezes, um candidato que não serviu para uma determinada empresa pode ser uma ótima contratação para a sua. Analise bem todos os critérios envolvidos.

    A importância do networking na vida empresarial

    O networking é um termo muito utilizado no meio empresarial e se refere à rede de contatos profissionais de uma pessoa. Com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo, sua relevância como uma ferramenta importante para ajudar você a avançar na carreira vem aumentando significativamente. É importante destacar que networking não é simplesmente usar pessoas que você conhece para ir pulando de emprego para emprego seguidamente; na verdade, ele serve para conciliar suas necessidades atuais com as oportunidades que a sua rede apresenta pra você. A ideia é que as pessoas do seu network lembrem de você quando tiverem alguma necessidade pontual que você possa suprir. O networking em números No meio profissional, a prática é considerada importante, mas, ainda assim, é deixada de lado por grande parte dos profissionais, o que os leva até a perder oportunidades de trabalho. Essa é uma das informações levantadas pela Escola de Negócios de Phoenix, nos EUA, que em 2015 realizou uma pesquisa sobre networking com cerca de dois mil profissionais. Alguns dados interessantes: – 89% dos entrevistados considerava o networking importante para avançar na carreira. – 53% admitiram que faziam pouco ou nada para aumentar sua rede de contatos. – 27% dos que disseram não se dedicar ao networking já perderam uma oportunidade de emprego por causa disso. – Dos que se esforçavam para fazer networking, 32% disseram que receberam ofertas de emprego por isso e 23% foram apoiados por superiores dentro da empresa. Entre as razões citadas para não se dedicar ao networking, os profissionais citaram falta de oportunidades (27%) e o desconhecimento de como fazer (25%) como os principais motivos. Também foram mencionadas a falta de confiança na própria capacidade e de tempo no dia a dia. Já o espaço mais comum para a prática, segundo eles, são as redes sociais (50%), além de congressos da área e happy hours. O que vale não é a quantidade, mas a qualidade Um bom networking, que realmente vai fazer a diferença na sua vida profissional, não é medido pelo número de conexões. De nada adianta você entrar numa rede social como o Linkedin ou o Facebook e sair adicionando desconhecidos a esmo nem distribuir centenas de cartões de visita para qualquer estranho que esbarra com você em eventos. Para criar uma rede de contatos eficiente, você precisa considerar alguns fatores. Foque sua atenção em quem que de alguma forma compartilha algum tipo de afinidade com você: área profissional, experiência ou ambições profissionais, por exemplo. Prefira também pessoas que que tenham amigos e/ou conhecidos em comum com você. Isso facilitará sua aproximação e tornará seu vínculo mais forte. Tenha interesse das pessoas. De verdade Sob um olhar superficial, o networking pode parecer uma situação em que um profissional se aproveita do outro. Essa afirmação não poderia estar mais errada. Sua relação com sua rede de contas é a de troca, de experiência, informações, e claro, oportunidades. É evidente que existem interesseiros, pessoas que aparecem do nada pedindo favores em oferecer nada em troca, com abordagens puramente comerciais e aplicando o famoso “carteiraço” no estilo “você sabe de quem eu sou amigo?”, mas elas não representam em nada o que diz o conceito de networking. Um profissional que realmente deseja construir um network sólido é interessado. É isso que o diferencia dos aproveitadores citados acima. Ele ouve, entende as qualidades das pessoas a sua volta e absorve suas experiências. É isso que você precisa procurar – e também oferecer – nos seus contatos. Saiba manter seu networking É simples manter contato com as pessoas e colegas que você encontra com frequência, como no trabalho ou na academia, por exemplo. Mas contatos mais distantes, como um fornecedor que você conheceu num evento, vão exigir uma atenção especial para que continuem relevantes na sua rede. Procure compartilhar assuntos que interessam a ambos em suas redes sociais. Quando tiver a chance, envie notícias de interesse dos seus contatos diretamente para eles. Isso mostra para a pessoa que você a considera um parceiro e inspira confiança. Você também pode dar sua opinião em posts sobre sua área de trabalhou ou interesse, mas lembre-se: esses comentários têm objetivo profissional e exigem uma certa etiqueta. Evite mensagens mal escritas, discussões acaloradas e nunca, jamais, destrate alguém. Criar e manter um networking é um trabalho demorado, feito com paciência, pouco a pouco. Mas a partir do momento que você o inclui na sua rotina, torna-se uma atividade natural e gratificante. Procure dedicar um pouco do seu tempo todos os dias para aumentar sua rede de contatos e fique atento às oportunidades. Bom trabalho!

    Contabilidade Mental: o que é e como se aplica a você

    A teoria da Contabilidade Mental não é exatamente nova, mas ganhou notoriedade recentemente graças a Richard H. Thaler, que ganhou o Prêmio Nobel 2017 em Economia Comportamental com uma pesquisa sobre o assunto. Segundo ela, na hora de tomar decisões financeiras, não somos racionais como se pensava. Na verdade, a chance de escolhermos a pior alternativa é inclusive maior. Isso acontece porque nossas decisões se baseiam em atender necessidades imediatas e acabamos não analisando todas as variáveis e consequências da nossa decisão. Um bom exemplo é quando precisamos pedir um financiamento. Ao analisarmos as opções, é muito provável que a escolha seja a com o maior número de parcelas, pois nos atentamos ao valor que podemos pagar no momento. Só que ao fazer isso, ignoramos a taxa de juros, que faz com que paguemos um valor total muito maior pela compra. Pior escolha Os resultados obtidos por Thaler são surpreendentes e mostram uma realidade que, a princípio, não imaginaríamos: quando estamos diante de duas opções, estamos mais inclinados a optar pela pior. Isso acontece por duas razões principais: uma delas é a falta de tempo que temos para pensar sobre as questões. Estamos sempre com pressa, no ritmo das nossas rotinas, e precisamos tomar decisões em pouco tempo. Isso fica claro quando levamos em conta a questão da alimentação saudável. Todos sabemos que um hambúrguer de fast food não é a opção mais indicada quando nos referimos à qualidade dos alimentos. Mesmo assim, por pressa, hábito e comodidade, costumamos optar pelo sanduíche. Enquanto isso, pesquisas mostram que alimentos saudáveis vendem mais quando dispostos em prateleiras mais altas simplesmente por estarem no nosso campo de visão. O outro motivo é a falta do hábito de parar e enxergar a questão na sua totalidade. Assim, temos nossa contabilidade própria e irracional para resolver questões relacionadas a dinheiro. Como fazemos nossas escolhas Richard Thaler é também coautor do best seller mundial “Nudge: o empurrão pra escolha certa”. Nele, ele identifica como as pessoas costumam raciocinar ao tomar decisões importantes e afirma que é possível “treinar seu cérebro” para identificar quais as opções mais vantajosas. Alguns dos exemplos citados por Thaler deixam bem claro como funciona nossa mecânica de escolha. Por exemplo, se alguém recebe R$ 2.000 de salário ou ganha um prêmio de R$ 2.000, vai gastar esse dinheiro de maneira diferente, mesmo que se trate do mesmo valor, apenas porque “não era esperado”. Estudos da área mostram que, normalmente quando recebemos um valor imprevisto no nosso orçamento, nosso gasto em bens de consumo, como roupas e diversão, aumenta. Os estudos mostraram também que nossos gastos são influenciados pela forma de pagamento e por afinidade. Isso explica porque costumamos comprar mais quando usamos o cartão de crédito ou débito e por que as pessoas tendem a fazer doações para a caridade quando descobrem que seus amigos fazem o mesmo. A rotina empresarial e a Contabilidade Mental As decisões irracionais da Contabilidade Mental também se aplicam a questões empresariais. Imagine, por exemplo, que você precise definir se investe na compra de um maquinário ou em um treinamento de capacitação para a sua equipe. De acordo com a teoria, é muito provável que você tomaria a pior decisão, pois não tem o tempo e nem o hábito de refletir racionalmente sobre essa questão. Se pararmos pra pensar, vamos ver que conhecemos vários exemplos de situações profissionais em que alguém que conhecemos – e até nós mesmos – privilegiou decisões que sanavam necessidades imediatas e ignoravam o impacto que essas decisões teriam a longo prazo. E, no fim, a escolha se mostrou equivocada. O mais interessante da aplicação desse conceito no mundo dos negócios é que ela não se limita apenas às escolhas relacionadas à própria empresa, mas também aos seus clientes. Conhecendo melhor a forma como eles tomam suas decisões e que aspectos priorizam na hora de se decidirem por uma compra, é possível tornar seus produtos e serviços mais atrativos e, assim, aumentar suas vendas. Indo além da frieza dos números Quando trazemos a questão para o campo empresarial, a teoria fica um pouco mais complexa. Afinal, uma empresa oferece um grande número de variáveis, muitas realmente difíceis de mesurar, e entre elas, a mais importante e imprevisível de todas: a humana. Muitas decisões, por mais racionais e bem embasadas que sejam, podem não cair bem e até atrapalhar a relação e a produtividade da sua equipe, desestruturar o ambiente de trabalho e acabar desestruturando todo o seu planejamento. Além disso, aspectos culturais da comunidade onde a empresa está envolvida também tem a sua importância. Tudo isso deve ser considerado. Como grandes empresários costumam fazer em momentos importantes, você deve confiar, sobretudo, na sua intuição. Logicamente, não se pode ignorar por completo os números de uma empresa. É a partir deles que temos um entendimento do negócio: conhecemos sua realidade financeira, sua capacidade de operar e suas perspectivas para o futuro. São indicativos essenciais para uma tomada de decisões acertada e mostram se, de fato, o planejamento elaborado está funcionando ou não. Mas, ao mesmo tempo, é preciso ir além. Pare. Pense. Decida Tomamos decisões o tempo todo. A partir do momento que levantamos da cama e nos preparamos para enfrentar os desafios trazidos por um novo dia, passamos por uma série de escolhas, das mais simples, como a roupa que vamos vestir e o caminho que vamos tomar para chegar ao trabalho até as mais complicadas, como estratégias de vendas para determinado produto ou serviço e investimentos pessoais. O que tornar cada uma dessas decisões boa ou ruim é muito mais do que a necessidade que ela atende, mas o tempo que levamos para analisar cada uma delas. Quanto mais rápida e mais focada em suprir apenas necessidades imediatas, maiores são chances de perda no longo prazo. A lição que a teoria da Contabilidade Mental nos deixa é simples: uma boa tomada de decisão, por mais simples que pareça, exige tempo de reflexão. E procure sempre enxergar todo o contexto envolvido.

    Controle de estoque: como otimizar a sua gestão

    O controle de estoque de micro, pequenas ou grandes empresas, indústrias e e-commerce é um processo muito importante para reduzir custos. Com uma boa organização, simplifica as operações e evita o acúmulo ou a falta de produtos, principais problemas das empresas.

    eSocial: nova condição para empresas sem funcionários

    Mudanças para empresas ou pessoas jurídicas que nunca tenham remunerado um trabalhador: uma vez por ano, elas deverão transmitir o eSocial, na condição “Sem Movimento” do evento “S-1299 – Fechamento dos Eventos Periódicos”. O S-1299 deverá ser enviado na primeira competência do ano em que ocorrer a situação de não ter empregados. Caso essa situação continue nos próximos anos, o procedimento deve ser repetido na competência de janeiro de cada um dos anos. Essa é uma situação que deve acontecer com bastante frequência em empresas enquadradas no regime de Simples Nacional, incluindo os Microempreendedores Individuais (MEIs). Para eles, o eSocial passa a ser obrigatório a partir de julho de 2018 e deve ser transmitido por meio de um sistema on-line gratuito. Esse sistema ainda não está disponível.

    Inbound Marketing: Como o marketing de conteúdo pode ajudar sua empresa

    O Inbound Marketing é uma estratégia relativamente nova, on-line, mais precisa, eficaz e mensurável que as técnicas de marketing mais tradicionais. Numa definição simples, podemos dizer que o Inbound Marketing é focado na captação de leads, não no reforço da marca. O grande diferencial do Inbound é que, ao invés de ser intrusivo e disperso, ele faz com que potenciais clientes venham até você, atraindo-os com conteúdos do interesse deles. Por isso, é muito mais preciso e garante uma taxa de conversão maior. As 4 etapas do Marketing Inbound A aplicação do Marketing Inbound envolve quatro etapas principais, que devem ser trabalhadas separadamente. Para que elas funcionem com o máximo de eficiência, é necessário que as áreas de Marketing e Vendas atuem em conjunto, cada um com suas metas específicas para um objetivo em comum. 1. Atração O primeiro passo é atrair visitantes. Para isso, você deve oferecer um conteúdo que seja do interesse dele e relacionado a sua área de atuação. Por exemplo, se você oferece consultoria empresarial, um bom conteúdo seria “como organizar um bom planejamento estratégico”. O objetivo é atrair, mostrando que você tem a solução para o problema dele ao invés de promover seu negócio diretamente. 2. Conversão Nessa etapa, você converte os visitantes em leads. Leads são as pessoas realmente interessadas no seu negócio, os clientes potenciais. Para fazer isso, você deve oferece, junto com seu conteúdo, um formulário para inserção de dados. Assim, consegue informações para entrar em contato com eles e oferecer seus serviços. 3. Venda Agora que você já tem seus leads, é hora da equipe de vendas entrar em ação para transformá-los em clientes. É hora de usar todas as ferramentas do seu CRM: e-mails marketing segmentados para a base, reuniões e apresentações de propostas competitivas. 4. Manutenção O funil de vendas não se encerra na etapa 3, ao contrário do que possa parecer. O trabalho de pós-vendas é essencial para construir uma relação duradoura com seus clientes. Ele precisa se sentir valorizado por usar seus serviços, se sentir especial. Estabeleça um canal de comunicação eficiente e invista em materiais segmentados, como e-books e infográficos. Mensuração de Resultados É importante que você avalie regularmente cada etapa das suas estratégias para saber o quanto você está de fato convertendo. Para que você tenha uma base, considere as taxas de conversão de mercado entre um passo da seguinte forma: Audiência > 20% leads > 15% oportunidades > 40% clientes Dessa forma, você consegue calcular seu ticket médio e o investimento necessário para as aquisições de cada parte do funil. Sempre que preciso, faça alterações no processo, até chegar ao resultado desejado. Formas de fazer Inbound Marketing O formato de oferecer conteúdo relevante em troca de informações de visitantes para a conversão em leads permite uma grande variedade de ações de Marketing Inbound. Entre as principais, destacam-se: – Criação de e-Books. – Publicações em blogs. – E-mails marketings e infográficos segmentados. – Questionários. – Concursos e promoções culturais. – Questionários. Números do Inbound Marketing De acordo com estudos do meio: – É 62% mais barato que o Marketing tradicional. – Empresas que utilizam blogs conseguem 97% mais links direcionando para sua plataforma. – A média de ROI produzido pelo Marketing Inbound é de cerca de 275%. – 92% dos profissionais americanos de marketing, em média, afirmam que o Inbound é imprescindível para as empresas.

    3 novas normas contábeis para 2018

    Já faz 10 anos que o ambiente contábil brasileiro sofreu uma mudança realmente significativa. Com a promulgação da Lei nº 11.638/2007, a contabilidade brasileira passou a permitir o processo de convergência e adoção das normas internacionais de contabilidade – International Financial Reporting Standards (IFRS). Agora, três novas normas contábeis que entram em vigor a partir de 2018 chegam trazendo mais alterações significativas para a área. new RDStationForms(‘ebook-crescimento-do-escritorio-contabil-1455225b9a650a0abadf-html’, ‘UA-36111229-2’).createForm(); Conheça seus detalhes e de que forma eles impactarão o seu trabalho: 1. Mensuração de receitas A receita é a conta utilizada como elemento central na apuração do resultado da empresa e de todos os outros conceitos decorrentes. Dessa forma, os textos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) 17 – Contratos de Construção, as partes relacionadas às receitas e Interpretações Anexas A e B do CPC 30 e também o CPC 02 – Contrato de Construção do Setor Imobiliário – e o ICPC 11 – Recebimento em Transferência de Ativos dos Clientes serão revogados e substituídos pelo texto do CPC 47. Assim, o reconhecimento das contas de resultado passa a ser diferenciado. As companhias vão ter que fazer o reconhecimento das receitas com base na transferência do objeto comercializado. Isso impactará empresas de diferentes setores de maneiras distintas. Será preciso avaliar as atividades e seus fluxos para determinar como o reconhecimento deve acontecer e qual será seu impacto. Para empresas de telecomunicações, softwares, atividade imobiliária e de construção civil, o impacto será maior, pois o CPC 47 mostra um entendimento diferente nessas situações. Em situações em que um contrato realiza várias promessas entre quem comercializa e alguém que adquire esse bem ou serviço, vai existir a Obrigação de Desempenho (OD). Nela, deve constar o momento em que o controle é repassado ao cliente. O novo modelo será dividido em cinco etapas: identificação do contrato, Obrigações de Desempenho (ODs), determinação do preço de transição, alocação do preço da transição e, então, reconhecimento da receita. 2. Instrumentos Financeiros Uma norma que terá grande impacto para instituições financeiras e bancos. Ela estabelece princípios para relatórios financeiros e contratos relacionados ao ativos e passivos ou instrumentos financeiros. Seu objetivo é um maior controle das atividades envolvendo esses documentos e também mais transparência. Informações úteis aos usuários, como valores, épocas e fluxo de caixa, também devem ser apresentadas. O tratamento da informação dos instrumentos financeiros será diferenciado, causado uma série de efeitos sobre o modelo de risco usado atualmente. De uma forma geral, também ocorrerão mudanças no reconhecimento da metodologia e cálculo de Provisões para Devedores Duvidosos (PDD), que passarão a ser relacionados a um conceito mais amplo de ativos financeiros. O CPC 48 determinará de que forma se dará a mensuração e reconhecimento de eventuais dificuldades relacionadas com a recuperação de crédito dos ativos financeiros e quais as eventuais ocorrências que podem levar a essa dificuldade. Assim, o Pronunciamento apresenta o conceito de efeitos combinados, que passa a envolver um nível maior de complexidade nos processos, controles internos e gestão de riscos. A perda esperada substituirá a perda incorrida como base do cálculo para PDD, considerando a ideia de risco. O Impairment também terá sua base alterada, com a inclusão de diferentes estágios em seu reconhecimento, assim como a contabilização do hedge, que passará por alterações referentes aos efeitos da gestão de riscos. 3. Contratos de arrendamento O CPC 06 tem vigência até 31 de dezembro de 2018, mas é importante preparar-se para as mudanças que acontecerão na normatização. A partir de 2019, será utilizado um modelo único para arrendamento financeiro ou operacional, sem teste de classificação para o arrendatário. Com essas mudanças, todos os arrendamentos serão reconhecidos dentro do Balanço Patrimonial do arrendatário. Outra novidade será a isenção opcional para arrendamentos de curto prazo (12 meses ou menos) e de baixo valor. Dessa forma, os valores do arrendamento serão reconhecidos como despesa. As novas mudanças são complexas e vão exigir muito estudo dos profissionais. Essa é a oportunidade perfeita para quem trabalha na área mostrar que está atualizado e se destacar no mercado. Seja na Contabilidade ou em qualquer outra área, mostrar que consegue acompanhar as mudanças é um grande diferencial competitivo.

    Curva ABC: como utilizar na sua gestão de estoque

    A gestão de estoque é parte fundamental do sucesso de uma empresa. Feito da maneira correta, é possível reduzir processos, diminuir custos e aumentar sua lucratividade. Uma das melhores maneiras de otimizar o seu gerenciamento é através do Cálculo da Curva ABC. O que é A curva ABC é um método de categorização de itens de acordo com seu grau de importância. Assim, você sabe quais produtos merecem mais atenção e quais não merecem tanta, do ponto de vista comercial. A: são os responsáveis por até 80% do seu faturamento, ou seja, demandam mais atenção. B: são os produtos intermediários, responsáveis por até 15% das vendas. C: produtos com a prioridade mais baixa, responsáveis apenas por até 5% das vendas. Como calcular É bem simples: vamos imaginar uma loja de artigos esportivos. A primeira coisa a fazer é organizar uma tabela com o valor unitário de cada produto, quantos itens foram vendidos e o valor total de vendas. Obs.: o período de vendas a ser analisado fica a seu critério. Pode ser semanal, mensal, semestral…   Depois de organizada a tabela, veja a porcentagem que cada item representou no Valor Total.   Feito isso, basta organizar a tabela pela porcentagem, do maior até o menor valor. Somando as porcentagens são definidos os produtos A, B e C. Assim: Camisa do Flamengo (28,57%) + Chuteira (27,29%) + Bola (21,94%) correspondem a 77,80% das vendas e são classificados como A. Somando o resto dos produtos, descobrimos quais são B e C. Como usar os dados A partir do momento que você conhece o grau de importância dos seus itens, você tem um controle maior sobre o seu estoque e pode gerenciá-lo de um jeito mais eficaz. Os produtos A, por exemplo, são seu carro-chefe e não podem faltar sob hipótese alguma. Já os produtos B e C servem para aumentar o ticket médio do seu estabelecimento e garantir uma certa estabilidade. Você pode oferece-los na compra de itens da mesma família – no nosso exemplo, oferecer um par de meiões para um cliente que aparece procurando uma camisa do Flamengo. O cálculo da curva também ajuda a evitar o desperdício, exagerando na compra de itens com pouca saída.

    Quais impostos uma microempresa paga?

    Empreender é uma atividade importante para a economia e bastante na moda nos dias de hoje. É seguro dizer que todo mundo conhece pelo menos uma pessoa que resolveu encarar o desafio de montar o próprio negócio. new RDStationForms(‘ebook-impostos-para-micro-e-pequenas-empresas-4fe7fdc2f803ed498c5b-html’, ‘UA-36111229-2’).createForm(); Se a sua hora chegou, atenção: entre os custos para montar sua empresa, você não pode esquecer de considerar os impostos que vai pagar. Escolha o Regime Tributário mais adequado Esse é o primeiro passo pra começar seu negócio e um dos mais importantes. Tanto que é recomendável que você resolva essa questão já com um contador. A escolha de um Regime Tributário menos vantajoso fará com que você pague mais impostos do que precisaria. Simples Nacional Para empresas que faturam até 3,6 milhões de reais por ano. O Simples Nacional reúne os principais impostos devidos em um só boleto. A alíquota de arrecadação é definida de acordo com o faturamento da empresa, e fica entre 16 e 22%. Lucro presumido Para empresas que faturam até 78 milhões de reais por ano. Nele, a margem de lucro utilizada para fins de cálculo de impostos é pré-definida pela legislação, de acordo com a atividade. Comércio, por exemplo, presume um lucro de 8%, enquanto Serviços um lucro de 32% sobre o faturamento. Os outros impostos são calculados separadamente, de acordo com a movimentação financeira da empresa. Lucro real Obrigatório para as empresas que faturam mais de 78 milhões por ano. Nesse regime tributário, o IRPJ e a CSLL são calculados em cima do lucro efetivo. Impostos pagos por microempresas Seja qual for o Regime Tributário escolhido, os principais impostos são basicamente os seguintes: – IRPJ: Imposto de Renda da Pessoa Jurídica. As alíquotas também variam de acordo com o regime de tributação escolhido. – CSLL: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Calculada de acordo com o regime de tributação escolhido. – PIS: Programa de Integração Social. A alíquota varia de 0,65% (para micro e pequenas empresas) a 1,65% (para empresas tributadas pelo Lucro real). – COFINS: Contribuição para Financiamento da Seguridade Social. No Simples Nacional, a alíquota é de 3%, e é incluída no pagamento único; para os outros é de 7,6%. – CPP: Contribuição Previdenciária Patronal. No Simples Nacional ela está incluída na alíquota paga de acordo com a atividade realizada; nos outros modelos, é de 20% sobre a folha de pagamento. – IPI: Imposto sobre Produtos Industrializados. A alíquota varia de acordo com o produto e é pré-fixada pela legislação, através da Tabela de Incidência de Imposto sobre Produtos Industrializados. Dentro do território nacional, é calculado sobre o preço de venda do produto. – ICMS: Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços. Imposto estadual sobre movimentação de mercadoria. Varia de estado para estado. – ISS: Imposto sobre Serviços de qualquer natureza. Para prestadores de serviço, varia de 2 a 5% do valor do serviço prestado. Mudanças no Simples Nacional No dia 1º de janeiro de 2018, entrará em vigor a Lei Complementar 155/2016, que trará mudanças significativas no regime de Simples Nacional, como: • Novos limites para MEI e ME. • Novas atividades. • Novas tabelas. • Novo cálculo. A lei aumentará para R$ 4,8 milhões o limite de faturamento de uma microempresa, permitindo que mais empresas adotem esse regime. Não esqueça de falar com seu contador para ficar a par de todas as mudanças e de como elas impactarão o seu negócio.

    Como vender mais: Aproveite o fim de ano

    A chegada do fim de ano é vista com muita expectativa pelo varejo. O Natal, o Ano-novo e as férias escolares, aliados ao pagamento do 13º, fazem com que o volume de dinheiro no mercado aumente significativamente. O contexto econômico atual também ajuda e dados da Fundação Getúlio Vargas mostram que o brasileiro está se planejando pra gastar em 2017 mais do que no ano passado. Essa é uma boa notícia para o comércio, mas, ao mesmo tempo, exige que as empresas se preparem ou podem acabar perdendo uma ótima chance de aumentar o faturamento no último mês do ano. Por isso, separamos algumas dicas pra você tirar o melhor dessa época e ter um ótimo fim de ano.   Atenção ao atendimento O movimento costuma ser intenso na época de fim de ano, com muita pesquisa de preços e compras de última hora. É normal que atendentes, balconistas e vendedores acabem sofrendo com o stress e seu desempenho comece a piorar, ou pior, descontem a tensão em possíveis clientes. A solução para evitar que isso aconteça é prepara-los adequadamente. Tenha uma boa conversa com a equipe, alerte-os para as dificuldades que eles devem enfrentar e oriente-os sobre a melhor forma de agir. Também é importante fazer com que eles entendam a importância do aumento de movimento e vejam que, apesar de estressante, a situação é boa para o seu negócio e, por consequência, para eles também.   Gerencie seu estoque e sua estrutura Esteja preparado para o aumento de movimento. O fim de ano é uma ótima época para conquistar novo clientes e fidelizar os mais antigos. Não arrisque perder uma venda por má gestão do seu estoque. Estude com atenção os indicadores da sua empresa para ter uma noção do quê e em que quantidade você precisará para suprir a demanda.   Cuidado com os funcionários temporários Muita gente opta por contratar funcionários temporários para suprir a alta demanda de fim de ano. É uma atitude positiva e recomendável, pois permite à loja oferecer um atendimento melhor e ajuda a movimentar o mercado de trabalho e a economia. Mas também há um lado negativo: funcionários contratados às pressas que não levam o trabalho a sério, não desempenham bem suas funções e deixam o patrão na mão, atrapalhando os negócios. Para não cair nessa armadilha, procure sempre por pessoas que já tenham alguma experiência, de preferência em épocas de grande movimento. Se possível, utilize os serviços de uma empresa de recrutamento, para facilitar o processo de triagem e sempre invista um bom tempo para integrá-lo à equipe.   Entre no clima das festas Muitos empresários podem considerar um desperdício de dinheiro investir numa decoração temática, mas a verdade é que ela é um item importante para atrair os clientes. Você também não precisa pendurar um Papai Noel na loja inteira; bastam pequenos detalhes: algumas guirlandas, talvez um chapéu para os funcionários, algo pequeno, que mostre que sua loja está no clima. Além de funcionar como um ótimo chamariz visual, a decoração causa empatia nos clientes, que se esforçam pra montar pinheiros e decorar suas próprias casas. É uma mensagem de que você compartilha do mesmo sentimento deles e está pronto para ajuda-los a encontrar os presentes perfeitos.   Faça sorteios e promoções A concorrência pelas vendas é ainda mais acirrada no fim do ano. Mas nem sempre o preço será o fiel da balança na hora do cliente decidir se vai comprar em A ou B. Uma venda pode ser muito mais vantajosa para ele se vier acompanhada de um brinde ou promoção especial. Analise com cuidado sua possibilidade e bote a criatividade pra funcionar. Uma boa dica é investir em combos que envolvam dois ou mais produtos ou oferecer uma embalagem bem bonita gratuitamente.

    Simples Nacional: mudanças importantes a partir de 2018

    A partir do dia 1º de janeiro, o Simples Nacional passará por diversas mudanças, de acordo com a Lei Complementar nº 155/2016. Entre as mais esperadas, estão a alteração dos valores limites e a criação de uma faixa transição para a saída do Simples para outra forma de regime tributário. Criada para acabar com a chamada “trava de crescimento” que existia para empresas que optavam pelo Simples Nacional, a faixa de transição impõe condições para que a empresa que em 2017 faturou mais de R$ 3,6 milhões até R$ 4,8 milhões possa continuar incluída no SN. Ela também se aplica ao Microempreendedor Individual (MEI) que faturar entre R$ 60 e R$ 81 mil. É fácil de entender o pensamento por trás da medida: hoje, uma empresa que fatura mais que R$ 3,6 milhões em um ano, no seguinte terá uma carga tributária no mesmo patamar de uma que fatura R$ 78 milhões no regime de Lucro Presumido ou qualquer faturamento em Lucro Real. De acordo com especialistas, essa discrepância era uma das principais responsáveis pela sonegação fiscal no país. Novas alíquotas e anexos do SN e atividades poderão ser incluídas no regime tributário. A nova lei também trará novidades para os MEI, além de permitir a prestação de assistência mútua e a permuta de informações entre a Fazenda Pública da União e as dos estados, do DF e dos municípios para fins de planejamento ou de execução de procedimentos fiscais ou preparatórios. DAS As disposições relativas ao Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) passam a ter novo formato, em que o perfil da arrecadação aparece discriminado em seu corpo, considerando a partilha discriminada de cada um dos tributos abrangidos, bem como os valores destinados a cada ente federado. O teto de faturamento para continuar no regime de tributação simplificada passar a ser de R$ 4,8 milhões por ano. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e de Serviços (ICMS) e o Imposto Sobre Serviços (ISS), porém, serão cobrados em separado da Declaração Anual Simples Nacional (DAS) e com todas as obrigações acessórias de uma empresa normal quando o faturamento exceder R$ 3,6 milhões acumulados nos últimos 12 meses, restando apenas os impostos federais com recolhimento unificado. Há também alteração na alíquota inicial dos anexos de I a IV do SN, que passa a ser progressiva na medida em que o faturamento aumenta e não mais faixa por faixa de faturamento. Todas as atividades do anexo V passam a ser tributadas pelo anexo III e o anexo VI será extinguido, com suas atividades passando para o novo anexo V. Micro e pequenos produtores de bebidas alcoólicas, como cervejarias, vinícolas, licores e destilarias, poderão optar pelo Simples Nacional. De acordo com a nova lei, isso será possível se eles estiverem inscritos no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os custos para empresas de logística internacional também terão forte impacto, pois, se forem contratadas por empresas do SN, estarão autorizadas a realizar suas atividades de forma simplificada e por meio eletrônico. O que muda para os MEIs As principais mudanças para os MEIs são o novo teto de faturamento, de até R$ 81 mil, e a inclusão do empreendedor rural. As disposições relativas ao DAS também sofrem alteração, com o novo formato supracitado sendo empregado. Regras de transição Empresa de pequeno porte (EPP) que, em 2017, faturar entre R$ 3.600.000,01 e R$ 4.320.000,00 (ultrapassou o limite em até 20%): A EPP não precisará comunicar sua exclusão. Pela LC 123/2006, a exclusão deveria ocorrer em janeiro/2018, mas não será necessária porque já estarão vigentes os novos limites Se a empresa comunicar sua exclusão, precisará fazer novo pedido de opção em janeiro/2018 Empresa de pequeno porte (EPP) que, em 2017, faturar entre R$ 4.320.000,01 e R$ 4.800.000,00 (ultrapassou o limite em mais de 20%): A EPP deverá comunicar sua exclusão no Portal do Simples Nacional quando a receita acumulada ultrapassar R$ 4.320.000,00, com efeitos para o mês seguinte ao da ocorrência do excesso. Se desejar, poderá fazer novo pedido de opção em Janeiro/2018. Se o excesso ocorrer em dezembro/2017 a EPP não precisará fazer sua exclusão e novo pedido. A exclusão ocorreria em janeiro/2018, mas não será necessária porque já estarão vigentes os novos limites. No entanto, se comunicar sua exclusão, precisará fazer novo pedido de opção em janeiro/2018. No caso de início de atividade em 2017, o limite de R$ 3.600.000,00 deverá ser proporcionalizado pelo número de meses em atividade. Uma vez ultrapassado o limite proporcional em MAIS de 20%, a EPP deverá comunicar a exclusão com efeitos retroativos à data de abertura do CNPJ. Neste caso, não será optante pelo Simples Nacional em 2017. Poderá solicitar opção em Janeiro/2018, caso o novo limite proporcional não tenha sido ultrapassado. MEI que, em 2017, faturar entre R$ 60.000,01 e R$ 72.000,00 (ultrapassou o limite em até 20%): O MEI não precisará comunicar seu desenquadramento. O desenquadramento deveria ocorrer em janeiro/2018, mas não será necessário porque já estarão vigentes os novos limites. Se o MEI comunicar seu desenquadramento, precisará fazer novo pedido de enquadramento em janeiro/2018. Regras de transição para o MEI que, em 2017, faturar entre R$ 72.000,01 e R$ 81.000,00 (ultrapassou o limite em MAIS de 20%): O MEI deverá comunicar seu desenquadramento no Portal do Simples Nacional, com efeitos retroativos a 01/01/2017. Note-se que ele NÃO será MEI em 2017, tendo que recolher os tributos como optante pelo Simples Nacional (PGDAS-D). Caso não tenha ultrapassado o limite total de R$ 81.000,00, poderá solicitar novo enquadramento como MEI em janeiro/2018. No caso de início de atividade em 2017, o limite de R$ 60.000,00 deverá ser proporcionalizado pelo número de meses em atividade. Uma vez ultrapassado o limite proporcional em mais de 20%, o MEI deverá comunicar o desenquadramento com efeitos retroativos à data de abertura do CNPJ. Neste caso, não será MEI em 2017. Poderá solicitar novo enquadramento como MEI em Janeiro/2018, caso o novo limite proporcional não tenha sido ultrapassado. Portal do Empreendedor: mais conteúdos para o empresário O Portal do

    5 grandes contabilistas inspiradores

    Bons exemplos são bem-vindos em qualquer área. Por isso, separamos cinco nomes que levaram o exercício da contabilidade a outro nível com seu talento e dedicação. Conheça 5 grandes contabilistas que inspiram nosso dia a dia: João Lyra Tavares Conhecido como patrono da classe contábil, João Lyra Tavares nasceu em Goiana, em 1871. Teve grande influência na área nas várias funções que exerceu, como economista, professor e autor de diversos artigos em jornais. Em 1914, visitou o Rio de Janeira, então capital da República, a convite de um ministro e integrou a comissão responsável por estudar a reorganização da contabilidade do Tesouro Nacional. João Lyra também foi responsável por instituir o Dia do Contabilista, comemorado dia 22 de setembro, e batiza a Medalha do Mérito Contábil, honraria máxima da profissão. Ana Maria Elorrieta Eleita pelo International Accounting Bulletin como uma das 50 pessoas mais influentes da profissão contábil no mundo, Ana Maria Elorrieta é um dos grandes nomes brasileiros da atualidade. Ex-presidente da Diretoria Nacional do Ibracon (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil), ela é membro oficial do Conselho da Federação Internacional de Contadores, o IFAC, uma organização mundial que atua pelos interesses do público contábil e pelo desenvolvimento das economias globais. Ray J. Groves Junto com seu parceiro de negócios William Gladstone, foi o grande responsável pela criação de uma das maiores empresas de serviços contábeis e auditoria do ramo. Quando era presidente e CEO da Ernst & Whinney, entre as décadas de 70 e 90, fez o crescimento da empresa ultrapassar as barreiras nacionais e obter sucesso e reconhecimento no mundo todo ao realizar a fusão com a firma de Arthur Young, dando origem à conceituada Ernst & Young. Antônio Lopes de Sá Referência internacional no ramo, Antônio Lopes de Sá é um dos grandes contabilistas brasileiros da história. Escritor que mais editou livros e artigos no Brasil e na Itália, foi um dos agraciados com a medalha João Lyra Tavares, a maior honraria para um contador no país. Também coordenou nove congressos internacionais de contabilidade, criando a maior corrente científica sobre o assunto, e representou o Brasil no Conselho Econômico e Social da ONU. Warren Allen Uma importante figura no cenário contábil contemporâneo, Warren Allen fez parte do IFAC (Conselho da Federação Internacional de Contadores) durante seis anos até se tornar seu presidente, função que exerce hoje. Também foi presidente e membro do Instituto de Revisores Oficiais de Contas. Em 2013, esteve no Brasil para um encontro no Ibracon, onde proferiu uma frase que define bem o peso da atividade contábil: “a nossa profissão, principalmente quando algo dá errado, ganha de modo injustiçado os holofotes”.

    Como abrir uma empresa: Oito dicas importantes

    O conhecimento popular prega que é muito difícil abrir uma empresa no Brasil. De fato, todos os desafios referentes ao empreendedorismo somados aos detalhes técnicos do processo fazem com a tarefa não seja das mais fáceis. Por isso, separamos oito dicas pra você que deseja começar seu negócio: Tenha uma boa ideia O primeiro passo é encontrar a ideia certa de negócio. É legal que seja algo você goste, mas o mais importante é que seja algo viável. De nada investir em mercados saturados (hambúrgueres gourmet) ou modismos passageiros (paletas mexicanas). Procure fazer uma pesquisa sobre os setores emergentes e conversar com empresários mais experientes. Reúna informações sobre o negócio Depois de definir seu empreendimento, procure entender tudo sobre o assunto – principalmente se for algo fora da sua área de atuação. Faça um levantamento de dados na sua cidade e, se possível, converse com outros empreendedores do mesmo setor. Elabore o contrato social O primeiro passo para regularizar a sua empresa é o contrato social. Nele estão todas as informações referentes ao tipo de empresa, capital social, a relação entre os sócios e a divisão de lucros. Para agilizar o registro do seu contrato, você pode procurar o sindicato da categoria e ver se existe um posto avançado da junta comercial. Escolha o regime tributário mais adequado São três os regimes de tributação: o Simples (adequado para empresas menores, que faturam até R$ 2,4 milhões), o lucro presumido (para empresas médias ou de grande porte sem histórico de rendimentos, ou seja, que estão começando) e o lucro real (para empresas que devem apresentar lucros baixos ou inexistentes nos primeiros meses). O ideal é que você procure o auxílio de um contador para tomar a melhor decisão. Escolha do imóvel e licenças. A escolha do imóvel deve levar em consideração o público-alvo do estabelecimento, bem como a oferta de serviços similares. Na hora de fazer o contrato de locação, o mais adequado é pegar um prazo maior, de cinco anos. Um contrato de apenas um ano pode trazer problemas na hora da renovação. Nessa hora é essencial conferir o Habite-se da propriedade. Quando a empresa já tem todos os documentos, como contrato social, CNPJ, inscrições e zoneamento, é possível conseguir um alvará de funcionamento. Contratação de pessoal qualificado De acordo com o tipo e a sazonalidade do seu negócio, é possível ver a melhor forma de contratar. Para bares e restaurantes, por exemplo, o contrato “a tempo parcial” é o mais indicado. Defina bem quais as necessidades da sua empresa e confira sempre as referências na hora de montar sua equipe. Planejamento financeiro Antes de abrir sua empresa, calcule todos os gastos que você vai ter para evitar surpresas mais pra frente. Considere todos os custos fixos e variáveis e não esqueça do fluxo de caixa,       pois pode demorar alguns meses pro seu negócio engrenar. Outro detalhe importante: lembre-se de contabilizar também o valor do seu pró-labore. Escolha um bom contador O dia a dia de uma empresa é repleto de detalhes importantes e somente um contador qualificado pode lhe dar o auxílio necessário. Faça uma pesquisa vasta, peça por referências e não esqueça de sempre fazer uma pesquisa do registro do profissionalno Conselho Regional de Contabilidade – CRC.  

    Os Beatles e a contabilidade

    Na fantástica história dos Beatles, a contabilidade aparece numa pequena passagem bem curiosa que resultou num dos hits mais aclamados do quarteto, um dos pontos altos de George Harrison na banda. Era 1966 e a Beatlemania já tinha estourado. A banda se preparava para lançar mais um grande disco da sua biografia, dando início a sua fase psicodélica. Na estrada há quase cinco anos, tendo conquistado o mercado americano e vendido milhões de discos, os Beatles não eram mais só quatro jovens tentando emplacar um hit, mas sim um negócio muito lucrativo. Foi quando os músicos começaram a se perguntar: quanto dinheiro a gente tem? A resposta deixou os quatro jovens indignados: não muito. Ou, pelo menos, bem menos do que eles imaginavam. “Nós éramos muito ingênuos, você pode ver por qualquer um dos negócios que a gente fez na época” explicou anos depois Paul McCartney. Mas quem acabou transformando toda a indignação em música foi George Harrison, que ficou furioso ao descobrir que fazia parte do grupo chamado de “Imposto Complementar Britânico”, o que o obrigava a pagar 19 xelins e 6 pence pra cada 20 xelins (1 libra). E assim surgiu a música Taxman (cobrador de impostos), faixa de abertura do aclamado disco Revolver, que logo no primeiro verso da sua ácida letra já diz “let me tell you how it will be / It’s one for you nineteen for me”. A saída pra amenizar a mordida do Leão Inglês veio com Brian Epstein, empresário dos Beatles. Ele ficou sabendo de um esquema em que um homem cobrava uma quantia “módica” para morar nas Bahamas e levar o dinheiro pra lá, onde não seriam cobradas taxas. No fim, não funcionou, e os quatro precisaram trazer o dinheiro de volta, pagar as taxas que queriam evitar e a comissão ao tal homem. “A gente devia era ter deixado o dinheiro onde estava mesmo” assumiu um resignado Ringo Starr. De fato, as taxas cobradas pelo governo trabalhista de Harold Wilson, primeiro-ministro da Grã-Bretanha na época, eram altíssimas e muitos milionários começaram a se mudar para outros países numa tentativa de fugir dos impostos. Entre eles, outra famosa banda de rock, os Rolling Stones. A crítica política também está registrada na letra de Taxman, nos backing vocals que cantam “Mr. Wilson” e “Mr. Heath”, uma alusão a Harold Wilson e ao líder da oposição Edward Heath. Restou aos Beatles ficar na Inglaterra e utilizar os serviços de um bom contador. No caso, o Sr. Harry Pinsker, que cuidou das finanças da banda durante toda a sua trajetória. 50 anos depois, quando questionado sobre a música Taxman e a história por trás dela, ele ofereceu um ponto de vista que somente alguém que dedicou a vida à Contabilidade poderia: “eram quatro rapazes desarrumados que não queriam pagar impostos”.

    Mercado: quais setores devem ter alta em 2018

    A economia brasileira passou por maus momentos nos últimos anos. A boa notícia é que a pior parte parece ter ficado pra trás e a perspectiva é otimista: espera-se que em 2018 o País cresça cerca de 2,30%. Dentro dessa análise, alguns setores se destacam e devem fazer bonito no ano que vem. Saiba quais são: Agropecuária Segundo dados do IBGE, o PIB do setor – que exclui agroindústria e insumos e considera apenas a produção – acumula alta de 6,2% nos quatro últimos trimestres. Para o ano que vem, espera-se que o bom momento continue, registrando até 3% do crescimento do PIB. Tecnologia O grande destaque do setor deve ser o investimento em tecnologias de CRM, e-commerce, customer analytics e outras ligadas à análise de dados, que tem um crescimento previsto de 28%. Os serviços de consultoria e hardware também serão positivos, contribuindo para que o setor atinja cerca de 4% no próximo ano. Bares e Restaurantes Após dois anos de quedas, o pior já passou, de acordo com a Abrasel – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes. O ritmo de crescimento em 2017 foi mais lento do que o esperado e, por isso, a previsão para o ano que vem é de um crescimento real de 2% para o setor. Veículos De acordo com a Associação de Montadoras – Anfavea, o ano de 2018 ainda será de muitos desafios, mas os números da venda de veículos novos devem superar os de 2017. Para a locação de veículos, as perspectivas são ainda mais animadoras: após dois anos de quedas, a indústria deve registrar um crescimento na casa dos dois dígitos. Alimentação alternativa Uma economia fraca mexe diretamente com os hábitos alimentares das pessoas. Com a retomada, é natural que elas passem a investir em alguns luxos alimentares. Isso é uma boa notícia para os alimentos sem glúten e sem lactose, que devem aparecer com mais volume no prato dos brasileiros em 2018, de acordo com dados do Sebrae. Cosméticos Premium Registrando dois anos consecutivos de altas, de acordo com a consultoria Euromonitor, o mercado dos cosméticos premium devem manter os bons resultados também em 2018. Mesmo sendo um mercado pequeno e restrito quase totalmente a marcas importadas, é esperado um crescimento de cerca de 10,2% devido à fidelidade dos clientes. new RDStationForms(‘ebook-gestao-de-vendas-1b9af813ccbcd6733ba5-html’, ‘UA-36111229-2’).createForm();  

    Contador: como usar as mídias sociais a seu favor

    Mais do que o acesso a informação, a internet nos deu o acesso a nós mesmos. Estamos praticamente 24h por dia conectados uns aos outros, participando ativamente do que acontece com as pessoas ao nosso redor. É isso que as redes sociais nos trazem: a facilidade da comunicação. Para as empresas em geral, essa proximidade do consumidor traz riscos e oportunidades na mesma intensidade, o que exige muito cuidado no uso das redes sociais. E para um contador isso não é diferente. É possível fazer uma ótima divulgação do seu trabalho e até conquistar novos clientes, mas é preciso tomar algumas precauções. Whatsapp O Whatsapp é uma excelente ferramenta para conversar em tempo real. Oferece seu número para consultas rápidas e troca de informações com clientes é uma atitude obrigatória para se manter atualizado no mercado. Também é possível divulgar seus serviços com artes personalizadas e avisar seus clientes sobre prazos e mudanças na legislação. Mas um alerta: por ser uma ferramenta de uso pessoal, você deve tomar cuidado pra não se tornar invasivo demais ou inconveniente ou vai acabar sendo bloqueado. Aqui vale o popular “use com moderação”. Facebook A maior rede social do mundo é perfeita para gerar tráfego para o seu site. Publique conteúdos do seu blog, sempre com um pequeno chamariz, para que os clientes se interessem e cliquem nos links. Você também pode compartilhar notícias de outros sites e falar sobre o assunto nos comentários, como uma forma de divulgar sua capacidade. Preste atenção também nas datas de aniversário e parabenize sempre seus amigos e potenciais clientes. YouTube Abrir um canal para vídeos com dicas e novidades sobre a sua área é uma atividade cada vez mais comum. Ofereça um conteúdo diferenciado, que seja interessante tanto pra quem trabalho com contabilidade quanto pra possíveis clientes. E procure ser sucinto: a maioria das pessoas não assiste a vídeos muito extensos. Tome bastante cuidado também com a qualidade do áudio e do vídeo. Isso faz muita diferença na hora de atrair visualizações. Twitter Famoso pela limitação de 140 caracteres, o Twitter é bom para mensagens rápidas, atualizações em tempo real e publicação de links. Faça bastante uso dessas ferramentas, nunca se esquecendo de utilizar hashtags (o sinal de cerquilha #) para agrupar seu conteúdo. Instagram Utilizar uma conta no Instagram para promover seu escritório de contabilidade requer bastante criatividade. Afinal, esse é um aplicativo focado em imagens. Você pode mostrar um pouco do dia a dia do seu escritório e fazer posts especiais em datas comemorativas. LinkedIn Com todo o tipo de profissional disponível (de mágicos a duendes (!)), o Linkedin já possui 29 milhões de usuários no Brasil. É uma área mais voltada ao mercado de trabalho, então deixe de lado um pouco as brincadeiras e memes e foque em notícias, serviços e também o compartilhamento de artigos.

    Home Office: uma boa solução para a sua empresa

    É cada vez mais comuns ouvirmos o termo “Home Office” no mercado de trabalho. Uma pesquisa do CETEL – Centro de Estudos de Teletrabalho e Alternativas de Trabalho Flexível da Business School São Paulo com mais de 260 empresas brasileiras mostra que praticamente metade (49,7%) começou a trabalhar com alguma forma de flexibilidade presencial nos últimos 12 meses. Mas como saber se esse método de trabalho funcionaria para a sua empresa? Existe alguma desvantagem? Preparamos este post para ajudar você a descobrir. Vantagens Entre as principais vantagens do Home Office, estão a redução nos custos de transporte, alimentação e energia elétrica. Além disso, com menos gente dentro da empresa, é possível operar com uma estrutura mais enxuta e, por consequência, mais barata. Com menos custos, sobra mais dinheiro, e assim é possível oferecer preços mais competitivos ou investir em melhorias para a empresa. O Home Office também aumenta a qualidade de vida dos funcionários, que podem dormir um pouquinho mais e não precisam enfrentar o stress do trânsito. E isso pode colaborar para um aumento na produtividade. Desvantagens Algumas empresas já registraram queda na produtividade com o Home Office. É verdade que em casa existem muito mais distrações e sem algum tipo de controle, isso pode ocorrer. Também fica mais difícil explicar uma tarefa, o que pode resultar em mais demora na sua execução ou até na necessidade de refazê-las. Outro ponto negativo é a falta do contato entre a equipe. Essa falta de convivência pode contribuir para que os colaboradores sejam menos engajados, afetando a velocidade da tomada de decisões e, por consequência, o alcance das metas. Devo adotar o Home Office? Conhecendo as vantagens e desvantagens, fica mais fácil responder essa pergunta. Leve em consideração os seguintes fatores: – Se sua empresa tem condições de fornecer a estrutura adequada pra seu colaborador trabalhar em casa. – Se você conhece bem o colaborador e confia no trabalho dele. – Se existe uma boa relação de custo/benefício. Com três respostas positivas, você pode considerar que o Home Office serve sim para a sua empresa. O ideal é que você faça um teste com um projeto piloto para ver o andamento dos processos e as maneiras de ajustá-los para que tudo funcione perfeitamente.

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