Empreendedores de Sucesso: 10 cases inspiradores

Tornar-se um grande empreendedor leva tempo. É preciso experiência, vontade, uma grande dose de iniciativa e muito estudo. Também vale a pena observar com atenção a história de grandes empreendedores de sucesso. Sempre é possível aprender alguma lição valiosa com alguém que já chegou lá.
Separamos para você 10 cases inspiradores de pessoas que fizeram mais que realizar seu sonho e causaram um impacto real nas vidas de milhões de pessoas.

Mark Zuckerberg – Facebook

Harvard está repleta de jovens atrás da grande ideia que fazer sucesso e render milhões. O que Mark Zuckerberg fez foi muito além: ele construiu a maior rede social do mundo, com mais de 2 bilhões de usuários.
O grande trunfo por trás do sucesso do Facebook é sua capacidade de continuar inovando. E isso só é possível porque a empresa tem a inovação gravada no seu DNA e no seu dia a dia. Os funcionários têm acesso a alimentação grátis, jogos e abertura para expor suas ideias pra seus superiores. Isso mostra como é importante ter um empreendimento que viva os valores que vende.

Samuel Klein – Casas Bahia

Imigrante polonês, Samuel Klein construiu a maior loja do varejo nacional apostando numa clientela até então ignorada: a classe C. Nas Casas Bahias, o principal foco era o trabalhador menos favorecido.
Ele começou vendendo cobertores baratos para imigrantes nordestinos, que iam do Nordeste para o Sudeste trabalhar em montadoras de carros. Quando abriu sua primeira loja, que batizou de Casa Bahia para homenagear seus principais compradores, investiu na valorização do “freguês” (como dizia Klein) com bom atendimento e criou o famoso carnê de prestações, concedendo crédito para o brasileiro de menor renda. Uma ideia que hoje parece comum, mas foi inovadora para a época e principal responsável pela criação de um verdadeiro império.

Robson Shiba

Filho de um dentista e uma dona de casa, Robson Shiba teve a ideia de montar a China In Box enquanto estava nos Estados Unidos e observou o modelo de negócios de delivery local. De volta ao Brasil, ainda abriu um consultório odontológico antes de finalmente realizar o sonho do empreendimento próprio.
Na época, apenas pizzas e sanduíches eram entregues em domicílio. Além disso, a China In Box inovou na divulgação, transporte e até no preparo dos pratos, sendo a primeira loja a usar o conceito de cozinha aberta, em que os clientes podem acompanhar toda a preparação da comida. Hoje, são mais de 160 lojas em 22 estados e mais de 70 cidades do Brasil.
A história de Shiba deixa a importante lição de saber reconhecer boas oportunidades e aproveitá-las. Ela também se alterna entre erros – quando tentou internacionalizar a marca China In Box no México e na Argentina – e acertos – a criação do Brevità, um tele-entrega de comida italiana dentro de algumas unidades da China In Box pra aproveitar a ociosidade da cozinha e dos entregadores – mas o saldo final é positivo graças a sua capacidade de rever decisões e reformular estratégias.

Eloi de Oliveira – Flytour

O 14º de 15 filhos era gago, foi menino de rua, não foi à escola e começou a empreender com apenas oito anos. Hoje, comanda a Flytour, empresa de turismo que fatura 4 bilhões por ano. Eloi de Oliveira contou com muita determinação em sua história, o amor por viagens e, claro, empreendedorismo.
Eloi viveu de pequenos trabalhos e bicos até os 12 anos, quando foi para o Rio de Janeiro e fez amizade com um guia turístico que o levou para trabalhar na Stella Barros, então a maior agência do país. Lá ficou por cinco anos e se mudou para São Paulo, onde se desdobrava em três empregos para sustentar a mulher e o filho.
Mas demissões geradas pela crise o colocaram de volta à situação de incerteza, até ele receber a oportunidade de ser representante da Panamericana de hotéis e montar seu próprio negócio. Ali, Eloi Oliveira botou toda a experiência que adquiriu na vida para erguer um verdadeiro império do ramo do turismo.

Alberto Saraiva – Habib’s

Alberto Saraiva tinha o sonho de se tornar médico e chegou a começar o curso, até o pai ser assassinado em um assalto à velha padaria da família. Saraiva trancou a faculdade e assumiu os negócios. Com grande concorrência ao redor, equipamentos obsoletos e funcionários que não iam trabalhar, enxergou uma saída que viria a se tornar sua marca como empreendedor: oferecer preços muito mais baratos que os da concorrência.
Assim, em 16 meses a padaria se tornou um sucesso e foi vendida. Então Saraiva continuou com a sua receita em outros empreendimentos, fazendo sucesso e vendendo em seguida: uma pastelaria, uma pizzaria, uma casa de gnocchi…
Até que um dia, um senhor bateu à sua porta para pedir emprego, oferecendo como serviço a única coisa que sabia fazer: comida árabe. Com sua visão de empreendedor, Alberto Saraiva reconheceu na hora uma ótima oportunidade de negócio e hoje comanda uma rede de 421 lojas espalhadas no país. Para manter sua receita de sucesso de preços baixos, verticalizou o negócio e comanda mais de dez empresas que são fornecedoras do Habib’s.

Silvio Santos – SBT

Um dos maiores ícones do empreendedorismo brasileiro, Silvio Santos começou a fazer negócios desde cedo, mais precisamente aos 14 anos, vendendo capinhas para título de eleitor nas ruas do Rio de Janeiro. Em seguida virou camelô, onde já mostrava seu talento como animador para atrair compradores.
Aos 20 anos, já firmado como um profissional de rádio, foi tentar a sorte em São Paulo, onde um amigo o chamou para ajudar na administração do Baú da Felicidade, sistema de carnês em que os clientes pagavam o ano todo e recebiam uma caixa de brinquedos na época do Natal. Silvio Santos teve a ideia de aumentar o leque de produtos.
Daí pra frente, Silvio Santos começou a construir um verdadeiro império com diversos empreendimentos em diferentes ramos, como loja, concessionárias e até um banco. Na década de 70, ele ganhou a concorrência de um canal de TV no Rio de Janeiro e em 1981, com a concessão de mais quatro canais, montou o SBT. Hoje, o “Patrão” segue firme e forte no comando das operações e é visto não apenas como um dos principais empreendedores do país, mas também como um dos mais admirados e queridos.

Reed Hastings e Marc Randolph – Netflix

Muitas vezes, a inovação vem de experiências negativas que disparam o gatilho “e se não precisasse ser assim? ”. Foi o que aconteceu com Reed Hastings quando ele atrasou a devolução de um filme alugada e teve que pagar uma multa de 40 dólares. Isso o levou a pensar “e se houvesse um modelo de locação que não fosse baseado em multas? ”.
No início, a empresa fornecia um serviço de entrega de DVDs pelo correio mediante ao pagamento de uma taxa fixa, sem data pra entrega. Mas foi em 2005 que o negócio decolou, quando a Netflix adotou o serviço de streaming. Em 2013, ela lançou sua primeira série, House Of Cards, e desde então tem investido cada vez mais em conteúdo original. Em 2018, serão cerca de 7 bilhões de dólares.
Hoje, a Netflix já faz parte da vida das pessoas. São mais de 100 milhões de assinantes no mundo todo, um valor de mercado acima da casa dos 100 bilhões de dólares e um lugar garantido na história da inovação.

Travis Kalanick e Garret Camp – Uber

Mais uma inovação surgida de uma dificuldade. Em 2009, os dois fundadores estavam em Paris durante uma nevasca e precisam ir para uma conferência, mas não encontravam nenhum táxi. Imaginaram então como seria prático dispor de um aplicativo que encontrasse motoristas particulares da região para prestar o serviço de motorista.
No início, as corridas não competiam diretamente com táxis, já que a ideia era oferecer um serviço mais luxuoso, com carros de luxo (como Mercedes e Cadillacs) e por isso custavam cerca de 5 vezes mais. O público-alvo eram os endinheirados do Vale do Silício e assim o negócio deslanchou. O grande diferencial era a praticidade de chamar um carro pelo celular e fazer o pagamento automaticamente, sem se preocupar em pegar carteira, passar cartão ou ficar contando dinheiro.
Com o aporte financeiro de investidores e o lançamento do UberX, que permitiu que qualquer pessoa se tornasse um motorista, o negócio deslanchou e hoje o Uber é a startup mais valiosa do mundo – avaliada em mais de 60 bilhões de dólares. É o melhor exemplo de “modelo de negócio disruptivo”: apesar de ser uma empresa de transportes, não possui nenhum veículo e nem motoristas contratados. Inovação é isso.

Brian Chesky, Joe Gebbia e Nathan Blecharczyk – Airbnb

Montar um negócio inovador não é apenas difícil, mas também arriscado. É provável que sua ideia esteja à frente do seu tempo e demore até deslanchar. Aí, o que separa você do sucesso é o tempo e a persistência. Foi o que aconteceu com o Airbnb, o serviço on-line que permite que as pessoas aluguem suas casas ou parte delas para servirem de acomodações para viajantes. Os três jovens decidiram alugar seus colchões infláveis para atrair participantes de um grande evento que lotou todos os hotéis da cidade onde moravam.
Fundado em 2008, o Airbnb demorou passou por diversos problemas no início e seus fundadores chegaram a pensar em desistir. Durante esse tempo, a ideia de economia compartilhada começou a ganhar força e o serviço recebeu alguns aportes financeiros de investidores. Assim, conseguiu se estruturar e hoje está presente em mais de 65 mil cidades de 191 países, tendo hospedado mais de 200 milhões de pessoas no mundo.

Kevin Systrom e Mike Krieger – Instagram

Em muitos casos, o segredo para um empreendimento de sucesso está em uma ótima ideia que combine perfeitamente com os costumes e cultura da época, se incorporando ao dia a dia das pessoas. É o caso do Instagram, aplicativo lançado em 2010 que acabou se tornando uma das redes sociais mais populares do mundo, foi comprado pelo Facebook em 2012 por cerca de 1 bilhão de dólares e hoje conta com mais de 800 milhões de usuários.
O funcionamento do Instagram é simples: você tira uma foto com seu smartphone e pode aplicar alguns filtros pra deixa-la mais interessante antes de publicar no seu perfil. A grande sacada dos seus criadores foi entender a mudança que a tecnologia das redes sociais e smartphones criou no comportamento do século XXI. Mais do que apenas registrar momentos especiais de suas vidas, as pessoas querem compartilhá-los com amigos, familiares e qualquer outro que esteja disposto a ver.
Outro ponto forte do aplicativo é sua capacidade de adaptação. Desde que foi comprado pelo Facebook, o aplicativo passou a integrar cada vez mais funções, permitiu a entrada de marcas e estabeleceu um sistema de propaganda. Tudo para continuar inovando e mantendo sua relevância.

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