Tomada de decisão gerencial: diminua os riscos para sua empresa

O cotidiano empresarial é cheio de atividades de grande importância e momentos que requerem pulso firme dos gestores, afinal, tocar uma organização não é tarefa fácil. Manter equipes motivadas, fazer escolhas relacionadas ao mercado, organizar e contatar fornecedores são alguns exemplos bastante familiares para o cotidiano de quem está no comando de uma empresa.
Com as organizações tornando-se partes cada vez mais importantes da sociedade e implicando de várias formas o mundo em que vivemos, é extremamente necessário que seus objetivos, valores, atividades e atuações estejam sempre estrategicamente pensados e guiados para ter o menor impacto negativo possível onde estão inseridas. E é papel do gestor garantir isso.

Manter uma empresa sempre rendendo bons resultados, contribuindo com a sociedade e saudável para crescer requer muitas decisões pontuais e importantes. E é nessas decisões que muitas organizações encontram problemas ou selam futuros turbulentos.
A tomada de decisão gerencial pode parecer um grande bicho-papão do mundo corporativo, mas na verdade não esconde grandes segredos, desde que seja levada com a seriedade que exige, seja pautada em informações concretas e feita partindo de muita análise das pessoas envolvidas.

Quem são os responsáveis pelas tomadas de decisão?

As grandes decisões de uma empresa não podem ser tomadas sem muita análise e sem reflexões acerca de seus impactos na organização e na sociedade. Por isso, geralmente ficam a cargo de sócios, gestores, gerentes, líderes e demais componentes da alta administração. São eles, na maioria das vezes, que possuem o know how e as ferramentas necessárias para realizar a devida ponderação sobre as opções disponíveis.
Entretanto, dentro das organizações existem alguns níveis de tomada de decisão que podem separar hierarquicamente os envolvidos no processo:

  • Estratégico: são as decisões capazes de atingir e estabelecer os objetivos que a empresa possui como um todo. São realizadas pela alta administração;
  • Tático/Administrativo: são decisões tomadas de forma tática em um nível intermediário, realizadas por gerentes, por exemplo. Aqui estão aquelas que traçam ações a serem desenvolvidas para buscar as metas/objetivos estratégicos da organização;
  • Operacional: estão abaixo das táticas, e são relacionadas às formas que os funcionários irão atingir os objetivos propostos pelas decisões táticas.

Identificar e delimitar os reais responsáveis por cada nível de tomada de decisão é vital para que funções sejam respeitadas e para garantir que as escolhas serão feitas pela melhor pessoa no momento e com base em reais conhecimentos acerca do problema e da situação em que se está inserido.
Dentro de uma empresa, ainda, é possível identificar entre os agentes da tomada de decisão, 3 tipos de personalidade comuns e que, em cada caso distinto, age de melhor forma que os outros. São eles:

  • Indivíduo avesso a problemas (AP) – procura preservar a situação, evita mudanças e mantém o status quo;
  • Indivíduo solucionador de problemas (SP) – apesar de não prever problemas, ele tem eficácia em resolvê-los, o que pode gerar situações ilusórias na organização;
  • Indivíduo previsor de problemas (PP) – antecipa os possíveis problemas e trabalha para que eles não tragam mais danos à empresa.

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Como cada situação e cada tomada de decisão é diferente, não existe melhor tipo de indivíduo para a empresa, entretanto, buscar sempre tomar decisões solucionando de forma eficaz o problema, evitando mais danos e com o mínimo de impactos e mudanças é a escolha ideal sempre que possível. Ter pessoas de diversas personalidades durante o processo de tomada de decisão enriquece os diálogos e traz mais assertividade para a escolha que for feita.

As etapas do processo de decisão

Uma boa tomada de decisão deve envolver muito estudo e desenvolvimento de conhecimentos acerca da situação. Ela não pode simplesmente acontecer, pois geralmente tem resultados de grande peso na vida da organização, na sociedade e para todos os demais envolvidos, como fornecedores e clientes.
Apesar de não existir fórmula pronta e matadora para acertar nas escolhas administrativas, existem algumas etapas que norteiam e ajudam a pensar o problema e na sua melhor resolução.

1.      Expor e identificar o problema

Identificar o real problema/situação que demanda a decisão é o ponto principal. Ir além da superficialidade das coisas e descobrir o que realmente precisa ser atingido para mudanças e melhorias significativas é o básico para iniciar um processo de tomada de decisão que realmente trará resultados positivos.

2.      Esquematize o problema, relacione as partes e construa um modelo

Aqui você visualiza o problema existente, observa as partes envolvidas e deixa ele bem estruturado para a visualização correta da situação.

3.      Monte o problema de forma técnica

Trace um esquema em que seja possível identificar na situação o que precisa ser alterado e as possibilidades de decisão que existem.

4.      Crie simulações e as possíveis soluções

Testar e reunir o maior número de informações sobre todas as opções de escolha na hora de tomada de decisão vai aumentar as chances de acerto. Além disso, garante dados para que possíveis erros e problemas possam ser analisados depois e que novas escolhas possam ser feitas.

5.      Delimite formas de controlar a situação

Determine como será o acompanhamento da implantação da decisão tomada e como será feita a avaliação dos impactos. Poder mensurar e aprimorar o que acontecerá depois é de extrema importância para impedir que as consequências das ações saiam do controle ou sejam negativas. Usar a tecnologia a seu favor para tomadas de decisão gerencial é essencial!

6.      Coloque, finalmente, em prática a melhor opção

Depois de analisar o cenário, ver variáveis, identificar as melhores oportunidades e escolhas e planejar como botar o plano em prática, existe muito mais segurança em realizar a efetiva tomada de decisão com muito mais chances de ter resultados positivos.

Além das etapas acima, existem alguns elementos que precisam estar sempre claros durante todo o processo de tomada de decisão. São eles:

  • Quem é o tomador de decisão – a pessoa, ou grupo, que será a responsável em escolher ou decidir qual será a melhor alternativa para a situação;
  • Objetivos – que serão buscados pelo tomador de decisão;
  • Preferências – que serão os critérios usados na hora da escolha;
  • Estratégia – será a relação de planos de ação implementados com a decisão para atingir os objetivos visados;
  • Situação – a compreensão total da realidade e do ambiente contextual que será impactado pela decisão;
  • Resultado – a consequência do conjunto de estratégias escolhido e utilizado pelo tomador de decisão.

Na prática, por onde começar?

Ficar sempre atento a tudo o que acontece na empresa é o básico para qualquer administrador e é daí que surgem os primeiros passos da tomada de decisão. Ao estar sempre atento à realidade da organização, é possível identificar e analisar as situações e ameaças que exigem algum tipo de ação corretiva ou preventiva.
Com a vivência diária no negócio e com ferramentas, informações e estratégias sempre muito bem definidas e bem utilizadas em sua rotina, é natural e fácil para visualizar a situação de forma racional e ampla, conseguindo identificar onde realmente está o problema e o principal ponto que precisa de algum tipo de ação efetiva.
Observar relatórios de desempenho, conversar com a equipe e traçar as possibilidades se torna natural no processo, afinal, ninguém conhece melhor o seu negócio que vocês. Crie uma imagem da realidade em que estão inseridos e avalie como as diversas possibilidades podem afetar a sua empresa. Buscar opiniões e mais dados pode ser decisivo para filtrar escolhas e diminuir as opções.
Confie nas projeções e estudos realizados. Se você manteve um banco de dados atualizado, confiável e com informações corretas e importantes, ele irá te mostrar a realidade da sua empresa e mostrar o caminho de possíveis respostas às escolhas feitas.
Avalie se as opções mais atrativas trazem os resultados e objetivos desejados e não tenha medo de reiniciar o processo se identificar falhas. É melhor ter de voltar atrás antes de ter problemas do que depois deles existirem.

Um processo de tomada de decisão feito com atenção, apego às informações e baseado em análises concretas e minuciosas geralmente tende a mostrar boas possibilidades e direcionar para escolhas com alto nível de assertividade.
Você já passou ou participou de um processo de decisão? Conte nos comentários como foi a experiência e os resultados que surgiram dela :-).

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