Cerca de 1,33 milhão de empresas emissoras no Brasil serão atingidas por mudanças na versão da Nota Fiscal eletrônica.
O ano de 2017 terá mudanças significativas na área de documentos fiscais eletrônicos e exige adaptações rápidas das empresas na busca por soluções mais completas e eficientes para emissão e gestão. Já foram publicadas notas técnicas com as normas para migração de versões da Nota Fiscal eletrônica (NF-e), Conhecimento de Transporte eletrônico (CT-e) e Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e).
Com as novas versões dos documentos fiscais em vigor, as empresas precisam buscar soluções mais robustas, que façam a emissão desses documentos eletrônicos e ainda agreguem outros benefícios aos negócios, como funcionalidades de controle e gestão.
“Uma ferramenta mais completa garante a emissão correta dos documentos fiscais, sem problemas com o Fisco, e ainda soma outras vantagens para o dia a dia dos empreendedores, proporcionando uma visão mais ampla da empresa e um planejamento mais eficiente”, afirma o diretor técnico do sistema myrp, Tibério César Valcanaia.
As mudanças técnicas
A NF-e muda da versão 3.10 para a 4.00 a partir de 1º de junho, no ambiente de homologação, onde as empresas fazem testes, e a partir de 1º de agosto, no ambiente de produção. A partir de 6 de novembro, será desativada a versão 3.10 da NF-e e as empresas que não migrarem para a 4.00 não conseguirão mais emitir a nota eletrônica. Atualmente, existem cerca de 1,33 milhão de empresas emissoras de NF-e no Brasil e aproximadamente 15,45 bilhões de notas eletrônicas já emitidas no país.
A partir do dia 12 de dezembro deste ano, já entraram em produção as versões 3.0 do Conhecimento de Transporte eletrônico (CT-e) e do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e). Até 5 de junho de 2017, as empresas precisam estar utilizando a nova versão de MDF-e, e até 4 de dezembro de 2017, a nova versão do CT-e. Quem não fizer as atualizações das versões dentro desses prazos, não conseguirá mais emitir esses documentos fiscais eletrônicos.
O diretor técnico do sistema myrp enfatiza que as empresas precisam se antecipar a esses prazos para não ter problemas com a emissão. “É importante procurar uma solução especializada, que faça essas atualizações de versão sempre de forma automática, de acordo com a legislação, e ainda ofereça recursos que facilitem a gestão dos empreendedores”, acrescenta Valcanaia.