Quando uma empresa inicia as suas atividades, recebe dois tipos de investimentos. Um, considerado como investimento fixo, que servirá para a aquisição das máquinas, móveis, prédio, ferramentas, enfim, para investir em itens do ativo imobilizado. A outra parte dos investimentos vai compor uma reserva de recursos para ser utilizada conforme as necessidades financeiras da empresa ao longo do tempo. É o chamado capital de giro. Esses recursos ficam alocados nos estoques, nas contas a receber, no caixa ou na conta corrente bancária.
Depois de retirados os gastos iniciais de montagem do negócio, é necessário, para a sobrevivência da empresa nos primeiros anos, um faturamento que possa cobrir pelo menos os gastos que foram feitos para seu funcionamento efetivo. Entre eles, financiamento de máquinas, equipamentos, reformas, salário dos sócios e alguns custos fixos para manter o equilíbrio financeiro desejado. Porém, como o faturamento das empresas nos primeiros seis meses de vida é realmente muito baixo, é preciso lançar mão do capital de giro para cobrir essas despesas.
A sugestão é que o empresário se prepare para que nos primeiros seis meses o capital de giro possa cobrir até 70% dos gastos desse período e que separe, também, um capital adicional para cobrir até 50% dos gastos para os próximos seis meses.
Portanto, administrar o capital de giro da empresa significa avaliar o momento atual, as faltas e as sobras de recursos financeiros e os reflexos gerados por decisões tomadas em relação a compras, vendas e à administração do caixa.
-4 de novembro de 2024