O fluxo de caixa é o sistema de controle da entrada e saída de dinheiro da empresa e precisa ser feito de forma adequada. Ele é essencial para o planejamento financeiro. E, se for feito de forma errada, com certeza vai prejudicar todo o desenvolvimento do negócio.
Por isso, vamos ajudar você com 6 dicas para fazer um fluxo de caixa mais eficiente:
1- Organize categorias de entradas e saídas
A primeira dica para que o fluxo de caixa realmente funcione é organizar todas as entradas e saídas por categorias. O que significa isso? Isso quer dizer dar nome ou classificar os itens que integram todo o fluxo, como por exemplo: Impostos, Produção (matéria-prima, manutenção de equipamentos), Colaboradores (salários, outros benefícios), Imóvel (aluguel, água, luz, telefone), etc.
Ao conseguir classificar por categorias, fica bem mais fácil visualizar quanto gasta em cada item em um determinado período. Essas informações podem ser importantes para traçar uma estratégia para reduzir custos em determinados grupos de gastos.
No caso dos recebimentos também é essencial categorizar para saber quais valores provêm do faturamento de determinados produtos e assim ter bem claro em quais itens vale a pena investir mais e ampliar as vendas.
2- Seja o mais detalhista possível
Quanto mais detalhadas as informações, melhor vai ser a visualização e a análise de todos os dados. Por exemplo, no item colaboradores, não inclua somente despesas com funcionários, ou somente salários, especifique bem o que é pagamento de salário, o que é referente a pagamentos extras como planos de participação nos resultados, férias, décimo terceiros, e outras gratificações por tempo de trabalho na empresa.
Ainda falando dos gastos, registre tudo mesmo! Desde canetas usadas pelos funcionários até itens usados em pequenos reparos como latas de tintas e pincéis. Afinal, são pequenos gastos, que somados podem se transformar em um grande valor e não devem ser desprezados.
Outro ponto que deve ser observado é como você registra os nomes dos itens. Evite usar abreviaturas que possam gerar dúvidas para os demais usuários do fluxo de caixa. Use termos que sejam padronizados para o entendimento de todos, independentemente de quem esteja acessando o fluxo.
3- Mantenha as informações atualizadas
Para que o fluxo de caixa funcione, ele precisar ter sempre as informações atualizadas da forma correta e periódica. O ideal é atualizar os dados diariamente para que informações não fiquem perdidas ou esquecidas. Assim, os números estão sempre em dia e confiáveis para as tomadas de decisão.
4 – Faça um acompanhamento constante
E não adianta apenas ir lá e atualizar as informações. É importante também fazer um acompanhamento e análise desses dados para que possíveis erros, ou desperdícios sejam corrigidos o mais rápido possível.
Isso pode ajudar a evitar grandes perdas e contribui para a saúde financeira do negócio. Se deixar para fazer o acompanhamento só uma vez por mês, talvez não seja mais possível corrigir rapidamente.
Além disso, o acompanhamento constante é fundamental para decidir os passos futuros com agilidade.
5 – Trabalhe com base na realidade
Na hora de preencher os dados é importante se ater à realidade do negócio e não em números extremamente otimistas que pretende alcançar!
Os dados do fluxo de caixa são fundamentais para um correto planejamento financeiro, por isso eles precisam ser verdadeiros, para que as tomadas de decisão não sejam prejudicadas.
É claro que é importante também trabalhar com previsão de fluxo de caixa, para ter uma ideia do que vem pela frente. Mas sempre de acordo com a situação real e nunca superestimando os números. Na previsão, lembre-se de levar em conta as possíveis sazonalidades, como já mencionamos nos fatores de impacto no post de Planejamento Financeiro Empresarial.
6 – Fique atento ao incluir valores das vendas
É importante ter cuidado ao lançar um valor de uma venda já realizada, mas que o valor do pagamento ainda não entrou no caixa da empresa. Pois isso pode trazer uma sensação de possuir valores, que na verdade ainda não entraram de fato para o negócio. Portanto é bom ter em mente que não se deve confundir vendas com recebimentos!
Uma venda pode ser paga, por exemplo, em cinco parcelas. Se lançar o valor total da venda em um único mês no fluxo de caixa, ao analisar as receitas, vai parecer que aquele valor total já está disponível, quando na verdade, ainda vai entrar distribuído em cinco meses. Por isso, o valor separado de cada parcela prevista para ser paga deve ser lançado em um mês específico do fluxo de caixa.
E então já vai partir para uma revisão em seu fluxo de caixa?
Mas antes de ir compartilhe esse artigo para que outros empresários também fiquem sabendo dessas dicas! Participe também com sugestões aqui nos comentários.