Por que grandes varejistas de moda estão digitalizando suas operações de vendas

O varejo brasileiro passa por uma transformação digital acelerada, impulsionada pela necessidade de integrar operações físicas e digitais em um cenário cada vez mais competitivo. De um lado, consumidores exigem conveniência, agilidade e personalização. Do outro, empresas precisam reduzir custos, aumentar o controle sobre as operações e manter resiliência em datas sazonais de grande movimentação, como Black Friday e Natal. Durante décadas, o setor conviveu com baixa concorrência e sistemas de ponto de venda instalados localmente, que exigiam servidores físicos, licenças caras e atualizações complexas. Essas soluções pouco flexíveis dificultavam a integração entre canais físicos e digitais, elevavam os custos de manutenção e aumentavam os riscos de ruptura de estoque, um dos maiores problemas enfrentados pelas redes varejistas. A chegada das soluções em nuvem abriu um novo horizonte. Com atualizações em tempo real, mobilidade para operar em qualquer dispositivo e integração nativa com diferentes canais de venda, o modelo digital passou a se consolidar como padrão no setor. De acordo com análises recentes, essa mudança se apoia em três pilares centrais: operação totalmente em nuvem, mobilidade plena nos pontos de venda e integração direta com os sistemas de retaguarda, sem camadas intermediárias. Esses elementos, combinados, tornaram-se essenciais para um varejo que precisa ser simples, rápido e escalável. Marcas que lideram a transformação Grandes redes estão sendo pioneiras nesse movimento. Hering, FILA, New Balance, Mahogany e Maxshop iniciaram processos de modernização em busca de operações mais ágeis, escaláveis e conectadas. Todas essas varejistas escolheram o Myrp Enterprise como sistema de gestão em nuvem para sustentar suas estratégias de digitalização. A Hering é um exemplo emblemático dessa mudança. A marca implementou o sistema de gestão em nuvem em mais de 350 lojas franqueadas, unificando suas operações e ampliando o controle sobre a rede. Uma das grandes vantagens do novo modelo é a capacidade de realizar atualizações em tempo real em toda a rede. “Diferente do modelo tradicional de PDVs, onde ajustes de software podiam levar dias, o sistema em nuvem permite que essas mudanças sejam feitas em segundos, sem impacto nas operações. Isso é especialmente relevante em datas comerciais importantes, como Black Friday e Natal”, explica Tibério Valcanaia, diretor técnico e comercial do Myrp. Em redes de moda com grande concentração de vendas em datas especiais, a estabilidade da operação também se tornou um fator decisivo. A adoção de tecnologias em nuvem baseadas em microsserviços permite que sistemas cresçam de forma elástica e mantenham o desempenho mesmo em momentos de grande volume de transações. Divulgação Hering Luigi Tricoli, Gerente Executivo de TI responsável pelo projeto na Hering, destaca: “O Myrp trouxe simplicidade ao mesmo tempo que garante a escalabilidade que o negócio precisa para crescer de maneira sustentável. Com uma tecnologia cloud de microsserviços, estamos preparados para aumentos de vendas em datas importantes para o varejo, como Dia das Mães, Black Friday e Natal.” Além da agilidade, a Hering reduziu significativamente os custos operacionais por loja, eliminando a necessidade de programas licenciados e bancos de dados locais. O processo de migração foi igualmente eficiente: cada loja franqueada foi integrada à nova plataforma em apenas duas horas, de forma remota, incluindo o treinamento completo dos vendedores. No primeiro dia de operação, as equipes já estavam totalmente aptas a utilizar o sistema, apoiadas por um modelo contínuo de suporte aos lojistas. A Maxshop, rede varejista com quase 50 lojas distribuídas entre Minas Gerais, Goiás, Bahia e Paraná, também passou por um processo semelhante. A empresa convivia com diferentes modelos operacionais entre as unidades, sistemas legados pouco flexíveis e dificuldades para consolidar informações de vendas e estoque. A adoção de um sistema de gestão em nuvem permitiu unificar loja e retaguarda, trazendo padronização, maior controle sobre a rede e decisões baseadas em dados em tempo real, um ponto essencial em uma operação em plena expansão. Divulgação Maxshop Se na Hering o destaque está na agilidade e na escala, a Mahogany encontrou na digitalização uma forma de superar barreiras de padronização entre suas mais de 200 franquias. O antigo sistema, utilizado por mais de 15 anos, já não acompanhava a velocidade de transformação exigida pelo mercado. A decisão pela migração foi tomada após uma avaliação detalhada de fornecedores, em que pesou não apenas a robustez da tecnologia, mas também a proximidade no relacionamento. “Tivemos várias reuniões, mostramos nossos desafios e vimos um interesse genuíno da equipe em fazer parte do nosso negócio. Isso não vimos em outros fornecedores”, destaca Andréa Silva Vilas Bôas, IT Manager da Mahogany. A marca definiu como meta encerrar 2025 com todas as franquias já adaptadas ao novo sistema omnichannel, permitindo maior mobilidade no atendimento e integração direta ao e-commerce. “Queremos transformar a experiência nas lojas, reduzir filas, permitir que as vendas sejam feitas com mobilidade e fazer com que nosso site leve ainda mais clientes para os pontos físicos”, reforça Andréa. Divulgação Mahogany Tecnologia como motor de crescimento As marcas esportivas também aceleraram seus planos de transformação. A FILA incorporou a digitalização como parte central de sua estratégia, modernizando as lojas físicas e, ao mesmo tempo, apostando em operações móveis que permitem ampliar sua presença em eventos esportivos. “A expectativa em torno do nosso processo de transformação digital é grande. Investimos em tecnologia porque queremos oferecer experiências cada vez mais completas aos nossos consumidores, reduzindo barreiras e garantindo conveniência em todos os pontos de contato”, afirma Adriana Magalhães David, head de branding e marketing da FILA Brasil. Esse recurso tem sido explorado em flagships móveis, como a Maratona FILA, em São Paulo, a House of Racer, no Parque Villa-Lobos, e a loja flagship do Rio Open, no Rio de Janeiro. Em todos esses casos, a marca montou estruturas temporárias equipadas com sistemas em nuvem como o do Myrp, capazes de operar em tempo real sem necessidade de infraestrutura local. Maratona FILA 2023 Maratona FILA 2023 Maratona FILA 2023 Maratona FILA 2023 Maratona FILA 2023 FILA House of Racer 2024 FILA House of Racer 2024 FILA House of Racer 2024 FILA House of Racer 2024 RIO Open 2025 RIO Open 2025 RIO Open 2025 RIO Open 2025 RIO Open 2025 RIO Open 2025 Seguindo a mesma trilha, a New Balance vem combinando performance esportiva e lifestyle em sua estratégia de expansão no Brasil. A marca inaugurou, em 2023,
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